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Mensagem da Quaresma e Páscoa dos Bispos de Braga centrada na Cruz, sinal de esperança

Mensagem da Quaresma e Páscoa dos Bispos de Braga centrada na Cruz, sinal de esperança
Fotografia Francisco de Assis

Francisco de Assis

Jornalista

Publicado em 21 de fevereiro de 2025, às 17:46

Documento assinado por D. José Cordeiro, Arcebispo Metropolita; e D. Delfim Gomes, Bispo Auxiliar

Os bispos de Braga escreveram a tradicional mensagem de Quaresma e Páscoa, com ênfase na Cruz, como sinal de esperança para a luz. Na carta, D. José Cordeiro, Arcebispo Metropolita; e D. Delfim Gomes, Bispo Auxiliar, lembram o Ano Jubilar 2025, desafiando os cristãos e aos homens e mulheres de boa vontade a reorientarem os passos, para serem um sinal mais visível de Jesus no mundo.

Convite à conversão e oração por causas
E deixam o convite à conversão e à oração pelas mais diversas causas.
«No caminho de Páscoa somos convidados à conversão de coração, isto é, a “re-orientar os passos” da nossa vida, para sermos um sinal mais visível de Jesus no mundo, como rezamos na liturgia do I Domingo da Quaresma: “concedei-nos, Deus todo-poderoso, que pelas práticas anuais do sacramento quaresmal, alcancemos maior compreensão do mistério de Cristo e demos testemunho dele com uma vida digna”».
Num segundo ponto da mensagem, os bispos de Braga falam da responsabilidade dos cristãos.
«Conscientes desta esperançosa responsabilidade, não nos alheamos, antes nos tornamos mais comprometidos com as cruzes da vida, com as dores e os sofrimentos do mundo atual. Por isso, rezamos pela paz, onde a guerra teima em permanecer; rezamos pela dignidade das pessoas, onde a violência persiste em pairar; rezamos pela conjugalidade e pela fecundidade das famílias, onde a secura de amor chegou e esterilidade relacional passou a imperar; rezamos pela amizade e pelo valor dos idosos, onde se descartam as pessoas; rezamos pela equidade e pela solidariedade, onde a pobreza fala mais alto; rezamos pela justiça e pelas segundas oportunidades para os migrantes e refugiados, onde a desigualdade reina; rezamos pela saúde, onde a doença se torna um desafio a combater; rezamos pela felicidade, onde as relações são cortadas e feridas; rezamos pelo trabalho honesto, onde o desemprego bate à porta; rezamos pelos sonhos dos jovens, onde o desespero é gritante; rezamos pela liberdade interior, a quem vive preso à culpa e ao pecado; rezamos pela renovação das comunidades cristãs, onde a manutenção pastoral ainda é uma realidade».