Esta foi uma das ideias deixadas pelos participantes na Assembleia Geral da Conferência dos Institutos Religiosos de Portugal (CIRP), realizada em Fátima.
No encontro, o patriarca de Lisboa, Rui Valério, pediu que se tenham em atenção “os areópagos do mundo atual, nomeadamente a pandemia, a guerra e a pobreza, bem como a realidade da vida dos jovens de hoje, no seguimento da JMJ Lisboa 2023”, bem como o processo sinodal em curso.
Nos trabalhos, subordinados ao tema “Renovação do modo de ser Igreja em chave de sinodalidade” e que reuniram cerca de 160 consagrados, foi destacada a necessidade de, no pós-JMJ, “formar para a multiculturalidade para derrubar muros e aceitar as diferenças (…), confiar nos jovens e na novidade que trazem consigo, acolhendo-os sem preconceitos, (…) dando-lhes protagonismo e incluindo-os nas propostas”.
Por outro lado, e segundo uma nota agora divulgada na página da CIRP na Internet, os Institutos Religiosos devem “favorecer o diálogo, congregar esforços e trabalhar em rede, potenciando sinergias (…) para mais projetos em comum, quer na formação quer na ação concreta da missão de cada um”.
Também a pobreza, a proteção de menores e adultos vulneráveis e o diálogo intercultural e religioso são questões a que os membros dos institutos de vida consagrada devem dar atenção no dia-a-dia.
A CIRP, liderada atualmente pelo padre Adelino Ascenso, da Sociedade Missionária da Boa Nova, integra 100 congregações religiosas femininas e 38 masculinas.
“Desafios da sociedade atual à Vida Consagrada” é o tema do 39.º Encontro Nacional da Vida Consagrada, agendado já para o período de 10 a 13 de fevereiro de 2024, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima.