A Cáritas Arquidiocesana de Braga vai integrar um programa internacional focado na inclusão comunitária de jovens através da cultura. O projeto, que se inscreve no âmbito do programa “Erasmus +”, aposta na democratização do acesso à cultura pelos jovens com maiores entraves sociais e na promoção da igualdade, utilizando a fruição e a criação cultural como ferramenta de inclusão social e de integração profissional. Numa nota publicada na sua página na Internet, a Cáritas de Braga dá nota que o projeto europeu “ISA Culture”, de que é membro, vai ter a Fundação Bracara Augusta como parceiro coordenador da respetiva implementação em Braga. A ser financiado e desenvolvido no âmbito do programa “Erasmus+ – Cooperação entre Organizações e Instituições”, o “ISA Culture” tem como parceiros o Centro Regionalo de Braga da Universidade Católica Portuguesa, a CERCI Braga, a Universidade de Burgos e a Associação RISA, da Eslovénia.
«O projeto tem como principal foco a exclusão social e baixa participação nas atividades culturais dos jovens e assume e identifica como necessidades prementes» como promover «o debate sobre a inclusão na cultura e com a cultura a nível local, nacional e europeu, nomeadamente através da promoção de encontros científicos, de debates, da identificação de boas práticas, da monitorização de ações piloto, entre outros, para promover a acessibilidade intelectual e social à cultura», precisa a publicação da Cáritas. A promoção da inclusão ativa, nomeadamente dos agentes culturais com vista a promover oportunidades iguais e a participação ativa nas iniciativas culturais por parte de cidadãos socialmente e intelectualmente desfavorecidos» é um outro objetivo central do projeto, que vai também centrar--se no apoio e desenvolvimento de iniciativas de qualificação, capacitação e emprego dos cidadãos jovens socialmente e intelectualmente desfavorecidos, nomeadamente no âmbito da cultura. Promover a acessibilidade intelectual e social na cultura e à cultura por parte de grupos vulneráveis a nível intelectual e/ou social, contribuindo para a sua inclusão social e participação ativa, é um outra desafio do programa. Será constituição de um Grupo de Ação Local, que terá a missão de diagnosticar fatores de exclusão no acesso à cultura, refletir sobre os diferentes modelos que permitam incluir pessoas em situação de vulnerabilidade e exclusão na cultura e através da cultura e identificar boas práticas no contexto de acessibilidade social e intelectual, entre outras ações.