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Arcebispo Primaz destaca a importância dos santuários na resposta a anseios da vida

Arcebispo Primaz destaca a importância dos santuários na resposta a anseios da vida
Fotografia DR

Publicado em 14 de outubro de 2023, às 11:06

D. José Cordeiro vincou o sentido de amor e de serviço da Beata Alexandrina.

O Arcebispo Metropolita de Braga, D. José Cordeiro, apontou esta sexta-feira para a importância que os santuários têm na vida quotidiana e destacou a capacidade que possuem para responder aos anseios humanos.

«O santuário tem a virtualidade de ser resposta às contrariedades do quotidiano; aparece como algo de novidade oferecido a todos, aberto aos anseios de todos. O povo tem respeito profundo pelos santuários. Eles são património cultural e espiritual a requerer uma pastoral mais cuidada», disse D. José Cordeiro. O Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas falava na homilia que marcou ontem a missa em honra da Beata Alexandrina, que se realizou na igreja paroquial de Balasar, no Arciprestado da Póvoa de Varzim/Vila do Conde.

Destacando a ideia de que «o santuário remete-nos ao ‘lugar santo’ como sítio» e que se revela um «espaço que com intensidade particular manifesta o sagrado», D. José Cordeiro sublinhou que «o renascer atual do santuário não se centra tanto no santuário urbano, mas mais fora da cidade, no cimo dos montes, vales, lugares solitários e agrestes, nos ermos». «Este lugar funciona como espaço de liberdade, pois leva à fuga da vida de todos os dias. É lugar do ‘Outro possível’ onde intervém o ‘Outro Invisível’», continuou o prelado bracarense, que apontou a Beata Alexandrina como sendo uma «lâmpada acesa para o encontro com Cristo».

«Na vida da Alexandrina constata-se que: “O pavio da lamparina é a fé, a chama é a caridade, e o azeite, do qual a chama se alimenta, é abnegação”», vincou o Primaz das Espanhas, citando Thomas Merton. Salientando que «amar, servir e reparar foi o programa de vida integral» de Alexandrina, D. José Cordeiro apresentou «a Beata Alexandrina Maria, também conhecida no seu tempo como “a doentinha de Balasar”», como sendo «uma pessoa escolhida por Deus para mostrar os mistérios de Cristo».

O Arcebispo Metropolita de Braga notou que «não será sem sentido a memória da Beata Alexandrina ocorrer no dia da última aparição em Fátima» e considerou quea Beata que está em processo de canonização pode também ser considera «mulher eucarística», como foi chamada «a Virgem Santa Maria».