D . Nuno Almeida, disse, este sábado, em declarações aos jornalistas, que não tem «nenhum programa, mas alguns sonhos» que pretende concretizar na diocese de Bragança-Miranda de forma sinodal.
«Gostaria, juntamente com os diversos órgãos da diocese podermos encontrar um programa, um plano, que chegará a seu tempo, que eu não trago na manga, neste momento», indicou o prelado na conferência de imprensa, na véspera de tomar posse como bispo de Bragança-Miranda.
D. Nuno Almeida propõe-se fazer «um percurso de diálogo, olhando os problemas, vendo as necessidades, interpretando, refletindo sobre os problemas e as questões que existem, e depois tomando decisões juntos».
Depois de sete anos como bispo auxiliar de Braga, o prelado vai liderar a quarta maior diocese do país em território, com os menos de 123 mil habitantes dispersos por 600 localidades de 321 paróquias. Na apresentação à comunicação social disse que não tem «nenhum programa, mas alguns sonhos» para um caminho que quer «partilhar com as realidades vivas e em diálogo com a sociedade».
D. Nuno Almeida toma posse este domingo, numa cerimónia na catedral de Bragança, a partir das 16h00, com a presença anunciado do Núncio Apostólico, cardeais, bispos, sacerdotes e diáconos de Portugal e das dioceses vizinhas de Espanha.
Aos jornalistas, o novo bispo de Bragança-Miranda, de 61 anos, falou sobre vários temas da Igreja e da importância da presença física numa diocese com apenas 72 padres, nem todos em funções, e 13 diáconos, mas com uma média de idades ainda jovem.
Nas vésperas da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), mostrou-se convicto de que o evento vai ser um «momento de provocação vocacional», à semelhança de todas as edições anteriores.