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Padre Jorge Oliveira convida à «aventura incrível» que é seguir Jesus

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Fotografia DM

Rita Cunha

Jornalista

Publicado em 10 de junho de 2023, às 17:41

Ordenado em Roma no dia 20 de maio, celebrou a Missa Nova, hoje, no Sameiro.

Seguir Jesus. Foi neste repto que se centrou a mensagem do padre Jorge Oliveira, que esta tarde celebrou a Missa Nova na Basílica do Sameiro, na presença de familiares e amigos, entre outros fiéis que se quiseram associar à cerimónia.


Provocando na “plateia” momentos de reflexão, ao questionar «o que queremos para a vida?», o padre Jorge Oliveira deu nota de que, nos seus «poucos dias de padre», a «maior alegria» é a de confessar as pessoas e poder dar a comunhão, «esse encontro muito pessoal com Deus». Porém, vincou, «o mais importante é não perdermos contacto com Deus». Aqui, recorreu à tecnologia para usar o GPS como metáfora, no sentido em que «indica o caminho». «Parece que às vezes nos metemos em becos sem saída, mas Deus sabe recalcular e fazer-nos voltar ao caminho, tal como um GPS», referiu.


«Gostaria que saíssemos daqui com vontade de seguir o caminho. Seguir Jesus é estarmos em lugares que não pensavamos estar, com pessoas que não pensavamos estar. É uma aventura incrível», disse, desafiando os presentes a, no dia-a-dia, encontrarem tempo para estarem só a dois, a largarem os telemóveis para estar com as crianças, a agradecer as «coisas pequenas». 


O padre Jorge Oliveira fez questão de lembrar, na celebração da sua primeira eucaristia em Braga, que «seguir Jesus é um ato de esperança». «Ele sabe que somos capazes de mudar. (...) Não se dedica a dar instruções e a ir embora. Ele quer-nos felizes», sustentou.


E, tal como em tempos passados em que não havia GPS, pediu aos fiéis para que se guiem pelas estrelas quando ficarem sem rede, isolados do mundo. «Que nessas alturas aprendamos a levantar o olhar para a estrela que é Maria e que seja ela a conduzir-nos sempre», finalizou.


Ordenado na Basílica de Santo Eugénio, em Roma, no passado dia 20 de maio, o padre Jorge Oliveira, Opus Dei, é natural de Braga e tem 39 anos de idade. Licenciou-se em Engenharia Civil, em Lisboa, e chegou a trabalhar na gestão de projetos no setor da construção e da banca. Atualmente, é doutorando em Teologia Moral (Ética Económica). «Nunca pensei ser padre, mas aspirava coisas grandes», confessou ontem, na eucaristia a que presidiu no Sameiro.