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Presidente da República acredita que a JMJ de Lisboa vai ser uma «festa universal»

Presidente da República acredita que a JMJ de Lisboa vai ser uma «festa universal»
Fotografia DR

Redação/Lusa

Publicado em 06 de junho de 2023, às 11:04

Marcelo Rebelo de Sousa está otimista em relação à projeção de Portugal

O presidente da República Portuguesa divulgou ontem uma mensagem, a menos de dois meses da Jornada Mundial da Juventude ( JMJ) em Lisboa. No texto, Marcelo Rebelo de Sousa mostra-se convicto que a JMJ vai ser uma «festa universal», avaliando ainda a projeção de Portugal e a dimensão ecuménica do evento.

«Vai ser uma grande festa da juventude, vai ser uma grande festa universal, aberta, ecuménica. Portugal projetado no mundo, o mundo que se revê em Portugal», refere Marcelo Rebelo de Sousa, numa intervenção em vídeo, enviada à Agência Ecclesia.

A JMJ Lisboa 2023 vai decorrer de 1 a 6 de agosto, após ter sido adiada por um ano, devido à pandemia de Covid-19.

O chefe de Estado considera que o encontro de Lisboa faz «evocar grandes momentos» da história da JMJ, que viveu pessoalmente, como Paris (1997), Madrid (2011) ou a Cidade do Panamá (2019). Marcelo Rebelo de Sousa alude ainda ao tempo de estadia do Papa em Portugal, de 2 a 6 de agosto, naquela que será a quarta JMJ do pontificado de Francisco, depois do Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

«Festa da juventude, festa universal, festa intensamente vivida, longamente vivida, marcante, e com este Papa», indica o chefe de Estado. O presidente da República Portuguesa fala de Francisco como «o Papa da luta pela paz, pelo diálogo, pela tolerância, pela compreensão, contra as desigualdades, contra a fome, contra a miséria». A mensagem saúda o «Papa das periferias, o Papa que se fez fora da Europa», o primeiro pontífice latino-americano na história da Igreja Católica, eleito em 2013, que «continua a ser, até hoje, igual ao que era». Marcelo Rebelo de Sousa destaca a figura do Papa como alguém «próximo daqueles que mais sofrem, dos que mais excluídos são, daqueles que, sistematicamente, são ignorados.

«Portugal, daqui a menos de dois meses, acolhe o Papa Francisco, acolhe a juventude de todo o mundo, num espírito que deve ser o de Portugal: plataforma entre oceanos, continentes, culturas e povos, desejou».