Num briefing realizado pelas 12h00 na sede da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide, Oeiras, o comandante nacional, André Fernandes, afirmou que em causa estão os fogos que deflagraram no domingo em Samardã e em Mesão Frio, no concelho, distrito de Vila Real, respetivamente, e na freguesia de Troporiz e Lapela, no concelho de Monção, distrito de Viana do Castelo.
O incêndio que lavra desde domingo em Samardã é o que mobiliza mais meios, incluindo os dois aviões que a Grécia enviou para Portugal ao abrigo do mecanismo de ajuda europeia. O fogo mantém-se com três frentes, das quais uma ainda a causar problemas, no Alvão, e duas em consolidação.De acordo com André Fernandes, ainda não é possível fazer um balanço de área ardida, mas até esta manhã arderam cerca de 4,5 mil hectares do Parque Natural do Alvão.Segundo o representante, “são incêndios complicados, não só pela sua dimensão, mas também pela aérea em que se desenvolvem”.
Nos últimos três dias, foram registadas 215 ignições de incêndios rurais, combatidos por 8 034 operacionais e localizados sobretudo nos distritos do Braga, Porto e Vila Real. À hora do briefing, estavam 18 ocorrências significativasem fase de consolidaçãoe vigilância ativa por 1 387 operacionais, 457 veículos e três meios aéreos.
Autor: Redação/Lusa