«De captação de investimento e de fundos comunitários», frisam em nota de imprensa.Segundo o PSP «as elevadas taxas de execução orçamental, que se fixaram nos 90% para a receita e nos 88% da despesa, revelam um controlo do orçamento municipal», demonstrando, segundo estes, «uma elevada capacidade de intervenção do Município no cumprimento das suas funções e no desenvolvimento de projetos de relevante interesse». «Desde 2014, para além de toda a obra realizada um pouco por todo o território concelhio, a dívida total do município diminui 11 milhões de euros, o que corresponde a uma diminuição de 40% em 5 anos. O prazo médio de pagamento a fornecedores, nove dias, atingiu mínimos históricos. Estes são, sem margem para dúvidas, indicadores que espelham de forma categórica a boa saúde financeira da Câmara de Vila Verde», apontam.
Já o PS de Vila Verde, através de José Morais, aponta às contas «manobras contabilísticas pouco claras» e «uma dívida de 16 milhões de euros».«Como a "distribuição" de três milhões de euros em ajustes diretos, comprovou-se o “apagar” de dívidas que estavam certificadas pelos revisores de contas e há literalmente milhões de euros em rúbricas classificadas como “Outros”, não sendo explícito como e onde são gastas tais verbas», frisa José Morais. Segundo o líder de oposição a Câmara «não foi capaz de responder a várias questões colocadas pelos vereadores do PS», que procuraram esclarecer as dúvidas antes da reunião. «Também não foi capaz de apresentar a certificação legal deste relatório de contas», revelou. O PS votou contra a "Prestação de Contas" da autarquia relativo ao ano de 2018.
Autor: Nuno Cerqueira