Um
praticante de plogging (ver aqui) recolheu na zona de Apúlia um saco de 150 litros de plásticos e 166 beatas de cigarro em 1 hora e 15 minutos.
Carlos Dobreira, residente em Braga, é
um conhecido ativista e praticante de plogging, levando mesmo junto de várias entidades a problemática.
Hoje esteve na Apúlia, local que considera mesmo ser um "santuário" da modalidade.

«A sessão decorreu entre o Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), a Avenida Marginal Cedovém e a Praia da Apúlia, ou seja, os
locais onde decorreram os eventos Apúlia a Correr e Mergulho do Ano 2020», disse, considerando «uma tragédia» o que está a acontecer em Portugal, em concreto na
CIM Cávado.
«Foi relevante esta sessão ter acontecido no primeiro dia de 2020. Para além do impacto da sessão de plogging, estiveram expostas 20 390 beatas de cigarro frente ao ISN», referiu.

A realização e o resultado desta sessão de plogging será comunicada a António Guterres e Greta Thunberg em correspondência escrita.
«Desde o dia 3 de junho de 2019 até à data, nas sete ações de plogging por mim promovidas e realizadas nos concelhos de Amares, Braga, Esposende, Ílhavo e Seia já foram recolhidas 20 390 beatas de cigarro e 1 400 litros de lixo num tempo despendido de 78 horas e 28 minutos», apontou Carlos Dobreira.

O concelho de Braga regista o maior número de beatas de cigarro recolhidas com 14 505, seguindo-se os concelhos de Seia (4 260), de Esposende (1 448), de Amares (120) e de Ílhavo (57). Em relação ao lixo indiferenciado e resíduos recicláveis, no concelho de Braga foi possível recolher 1 000 litros, seguindo-se os concelhos de Esposende (280 litros) e de Seia (120 litros).
Autor: Nuno Cerqueira