Oito escolas do Minho disputam concurso para jovens chefes de cozinha e sala

Oito escolas do Minho vão participar, a partir de 20 de novembro, num concurso que quer distinguir os mais jovens talentos de restauração e hotelaria da região, foi hoje anunciado. Em comunicado, a organização do Minho Young Chef Awards refere que, nesta terceira edição, a novidade é uma prova de chefe de sala e bar. Nos dias 20 e 21 de novembro, em Braga, tem lugar a semifinal, tendo os jovens chefes de cozinha de confecionar uma receita que tem o bacalhau como ingrediente principal. Os colegas de sala e bar prestarão a prova de cafetaria, gestão de mesa, elaboração de um cocktail à base de café, prova de cerveja e harmonização do prato com um vinho verde. Os vencedores vão disputar o primeiro lugar na final marcada 09 e 10 de dezembro. O primeiro dia do evento será dedicado a seminários sobre a gastronomia e no dia seguinte os concorrentes terão de confecionar uma receita tradicional da região minhota e uma inovação dessa mesma receita. Os chefes António Loureiro, Álvaro Dinis e Renato Cunha são alguns dos nomes do júri. Ao adicionar a prova de sala e bar, a competição pretende fornecer “as melhores práticas e experiências”, aproximando os alunos às necessidades e expetativas do mercado empresarial. “Nós sabemos que é cada vez mais importante para o turismo, para a gastronomia e restauração, a qualificação dos seus quadros. Se nós tivermos um bom chefe de cozinha, precisamos de um bom chefe de Sala”, refere Rafael Oliveira, responsável pela organização. Esta terceira edição quer promover o consumo junto dos produtores locais e, por essa razão, os cabazes usados pelos participantes na semifinal serão fornecidos pela organização. Já na final, serão atribuídos vouchers para que possam comprar os produtos apenas nos produtores locais e regionais Minho Young Chef Awards é uma competição promovida pelo Consórcio Minho Inovação, que integra as comunidades intermunicipais do Alto Minho, Cávado e Ave, pelo Instituto Internacional da Gastronomia, Cultura, Artes e Turismo (IGCAT) e pela Plataforma das Regiões Gastronómicas. O objetivo é fortalecer a identidade do Minho através de jovens chefes profissionais, promovendo a inovação gastronómica e utilizando a cozinha tradicional e produtos locais.
Autor: Redação/Lusa