À margem da cerimónia, que reuniu os restaurantes e cozinheiros aderentes, o presidente da Câmara Municipal criticou a nota informativa da CNE, divulgada no início de março, que proíbe a publicidade institucional por parte dos órgãos do Estado e da Administração Pública de atos, programas, obras ou serviços, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, desde o dia da marcação (26 de fevereiro) da eleições europeias.«Vivemos num país em que era suposto termos conquistado alguma liberdade, em abril de 1974. Não sei onde vai parar a nossa sociedade. O que é que eu tenho a ver com eleições europeias? Por que é que eu não posso qualificar, adjetivar uma iniciativa desta natureza e tenho de me limitar a não dizer nada, a não fazer nada», questionou Benjamim Pereira, que, durante o seu discurso, já mostrara algum desconforto.
Cuidadoso nas afirmaçoes proferidas aos jornalistas no final do evento, não deixou de classificar Portugal como «um país anedótico».[Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Alexandre Gonzaga