A administração da fábrica de cabos elétricos Solidal, em Esposende, anunciou hoje que «alcançou uma plataforma de entendimento» com um investidor financeiro que permitirá «capitalizar a empresa» e ultrapassar os recentes problemas de tesouraria.
Em comunicado, a Solidal acrescenta que a primeira parte dos fundos de capitalização já foi recebida pela empresa, «o que permitirá a retoma da atividade produtiva para níveis normais».
A administração escusou-se a adiantar quaisquer outros pormenores, designadamente o nome do investidor e o montante injetado na empresa.
Com início de laboração em 1970, a Solidal conta atualmente com 330 trabalhadores, tendo em meados deste ano registado, pela primeira vez, salários em atraso.
Uma situação justificada pela administração com a «indisponibilidade de apoio» por parte do seu principal banco.
Desde então, refere o comunicado, a empresa tem procurado «ativamente soluções para que possa continuar a sua trajetória de crescimento de longo prazo», tendo agora alcançado uma «plataforma de entendimento com um investidor financeiro».
«A empresa está focada em trabalhar de perto com os seus principais parceiros, no sentido de evitar qualquer impacto que possa ocorrer enquanto completa o processo de capitalização», acrescenta.
Autor: Redação