O Governo quer «alinhar os instrumentos públicos» com as necessidades das empresas do setor têxtil e de vestuário da região do Vale do Ave. O propósito foi anunciado pelo secretário de Estado da Economia, no âmbito de um dia dedicado ao contacto com empresas, empresários e autarcas da região.
O Governo está apostado na afirmação de empresas têxteis e de vestuário «onde se cria riqueza e com níveis de qualificação e remuneração mais elevados», apontou, ontem, o secretário de Estado da Economia, João Neves, no âmbito de um dia dedicado ao setor têxtil, que incluiu visitas a empresas e instituições da região. O atual ecossistema dos setores tradicionais do Vale do Ave e do país é reconhecido como «importante» pelo seu saber fazer, rápida capacidade de resposta e incorporativo de novas competências e qualificações.
Um sinal «positivo» que deixa o governante «muito confiante» em relação ao futuro das empresas do setor, mas sem que ignore os «sinais de alerta», como a diminuição de compras do gigante espanhol Inditex – detentor das marcas Zara e Massimo Dutti, entre outras – e o abrandamento do crescimento económico em países tradicionalmente importadores da indústria portuguesa. Para enfrentar os desafios, «o Governo tem, primeiro, que trabalhar em conjunto com os agentes económicos, encontrar soluções em conjunto para os problemas e afirmar as nossas empresas. Este é o ponto de partida que temos e esta visita é também a expressão disso ou seja de proximidade não só aos autarcas, mas também aos agentes económicos de uma forma direta. E temos que alinhar os instrumentos públicos que temos, nomeadamente do Ministério da Economia, em relação às necessidades das empresas», apontou João Neves. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Rui de Lemos