O presidente da Câmara de Amares, Manuel Moreira, apelou, ontem, aos estudantes do ISAVE - Instituto Superior de Saúde para que sejam «vozes ativas no território» e «tragam para a comunidade os seus conhecimentos e experiências, aplicando no território as suas ideias e projetos». O desafio foi lançado durante a sessão solene de abertura do ano letivo 2022/2023, que levou ao auditório do ISAVE representantes de autarquias e várias instituições da região. Marcou também presença o padre Eduardo Duque, em representação do Arcebispo Primaz, D. José Cordeiro.
«Tragam para a comunidade, os vossos estágios, os vossos conhecimentos e experiências, apliquem as vossas ideias e projetos, o vosso modo de fazer e pensar porque o futuro passa necessariamente pela capacidade de trazer acoplados estudo e investigação, pela necessidade da comunidade de potenciar o desenvolvimento humano como elemento estratégico do nosso progresso», apelou Manuel Moreira, pedindo a estes jovens que «sejam vozes ativas nos nosso território, nas nossas freguesias e instituições, junto dos idosos, dos jovens e crianças».
Afirmando que «as autarquias locais são hoje chamadas cada vez mais a exercer competências num plano de descentralização», Manuel Moreira vincou que «ao longo dos anos, Amares tem trabalhado muito, com muita determinação, na afirmação da “marca Amares”, como produto turístico e cultural, mas também como território forte na educação, desporto e associativismo».
«Temos sido arrojados em diversas matérias ambientais, na distribuição de apoios às pessoas e na implementação de políticas inovadoras ao nível da saúde», disse.
ISAVE contribui para o projetode Amares
«Estamos bem cientes da importância da capacitação do território para a produtividade», afirmou o autarca amarense, defendendo que «o ISAVE, como escola superior da área da saúde, promoção da cultura, ciência e tecnologia é hoje uma parte importante do concelho de Amares e contribui também para o sonho deste concelho de crescer e ser uma referência na Comunidade Intermunicipal do Cávado e no distrito de Braga, onde se insere».
Reafirmando a importância do ISAVE para o projeto de Amares sustentou ainda que «o desenvolvimento dos territórios passa necessariamente pelo aumento de competências, inovação, e capacidade de reter talentos e fixar pessoas». «As autarquias locais são chamadas a lutar pela coesão territorial, mas só com parceiros fortes e empenhados poderemos cumprir este propósito», afirmou, assegurando que Amares continuará a trabalhar «nesta lógica de colaboração e cooperação» com o ISAVE, que considera «um elemento fundamental de um futuro que se faz alicerçado na educação».
Na sua intervenção, Bruno Ravaz, do Conselho de direção do ISAVE, destacou a entrada de muitos estudantes franceses na instituição e enalteceu o contributo do ISAVE para a interculturalidade, através do respeito pelas diferentes culturas.
Já o presidente da Associação Académica do ISAVE, Alexandre Pereira, lançou um apelo aos estudantes, desta feita, pedindo-lhes que tenham uma «participação ativa na vida académica».
Autor: Carla Esteves