A "rede" tinha uma «elevada organização e diversas células espalhadas pela Europa», refere a GNR, acrescentando que tinham como modus operandi «o recurso a “correios” para o transporte do meixão, para abastecer países como a China, o Vietname, a Tailândia e as Filipinas».No total, e segundo apurou o Diário do Minho, foram apreendidos 20 quilos de meixão, destes, três quilos de meixão vivo e 17 quilos de meixão congelado, que no mercado teriam um valor de 150 mil euros. «Foram ainda apreendidos dois veículos equipados com tanques especiais para o transporte do “meixão” em estado vivo, dois tanques para manutenção do “meixão” em estado vivo, contendo filtros e bombas de oxigenação, diverso material para a apanha, acondicionamento e transporte do “meixão”, duas garrafas de oxigénio industrial, cinco armas de fogo e munições de diversos calibres e 43 mil euros em numerário», confirmou a autoridade militar.
Nos mercados internacionais o quilo do meixão é avaliado em cerca de 7 500 euros, e em Portugal, entre os 500 a 1 000 euros.Os cinco suspeitos foram constituídos arguidos pela «prática dos crimes de dano contra a natureza, comércio ilegal, contrabando qualificado, branqueamento de capitais e associação criminosa», apurou o Diário do Minho. «Desde o início das investigações, a GNR constituiu arguidos 19 indivíduos e apreendeu mais de 330 quilos de meixão, que ascende a um valor superior a 2,3 Milhões de euros», disse a GNR. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]


Autor: Nuno Cerqueira