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Festival internacional de dança contemporânea de 5 a 14 de fevereiro em Guimarães

Festival internacional de dança contemporânea de 5 a 14 de fevereiro em Guimarães
Fotografia DR

Redação/Lusa

Publicado em 18 de dezembro de 2025, às 14:50

GUIdance vai na 15.ª edição.

A 15.ª edição do Festival Internacional de Dança Contemporânea (GUIdance) realiza-se de 5 a 14 de fevereiro de 2026, em Guimarães, com nomes como Akram Khan, Marie Chouinard, Olga Roriz e Tânia Carvalho, anunciou hoje a organização.

Em comunicado, a cooperativa cultural municipal A Oficina adianta que a edição de 2026 do GUIdance inclui “três estreias absolutas, três estreias nacionais e dois espetáculos integrados na rede europeia Aerowaves”.

“Guimarães acolhe a 15.ª edição do GUIdance – Festival Internacional de Arte Contemporânea, reunindo criadores de Portugal, Grécia, Inglaterra, Espanha e Canadá. Num ano em que a cidade vive a missão de Capital Verde Europeia, o festival propõe como mote a ‘sincronização da diversidade’, cruzando dança contemporânea, pensamento crítico e relação entre corpo humano e natureza”, exlica A Oficina.

A organização refere que o programa integra estreias absolutas e nacionais, coproduções, obras selecionadas pela rede europeia Aerowaves e o regresso de coreógrafos com uma ligação histórica aos 15 anos do festival, acrescentando que o GUIdance “consolida-se como um dos festivais de referência da dança contemporânea em Portugal e no contexto internacional”.

“O festival construiu uma identidade marcada pela consistência, pela aposta na criação artística contemporânea e pela construção de relações duradouras com criadores de relevância reconhecida. Ao longo da sua programação, a dança acontece de mão dada com a diversidade, passando por vários espaços vimaranenses como o Centro Cultural Vila Flor, o Teatro Jordão e o Centro Internacional das Artes José de Guimarães”, lê-se no comunicado.

Sob o mote "a sincronização da diversidade", a edição do próximo ano propõe pensar a diversidade como um processo coletivo e dinâmico, onde diferentes corpos, linguagens e imaginários coexistem e se transformam.

A organização diz que “num tempo de aceleração tecnológica e de profundas mudanças sociais e ambientais, o corpo emerge como tecnologia de futuro, de memória e reinvenção, tornando-se o principal mediador entre o humano, a comunidade e o mundo natural”.

“Esta edição ganha especial significado por se realizar no ano em que Guimarães é Capital Verde Europeia, integrando de forma transversal a relação entre ser humano e natureza, e afirmando a dança como ferramenta de consciência ecológica e pensamento crítico, navegando por temas como sustentabilidade, interdependência, tempo e ecologia sensível, convocando a dança como ferramenta de consciência e imaginação coletiva”, frisa A Oficina.

Esta cooperativa cultural acrescenta que o GUIdance 2026 reúne um conjunto de criações que atravessa diferentes gerações, geografias e linguagens da dança contemporânea, colocando o corpo no centro de uma reflexão sobre memória, desejo, comunidade e transformação.

“O festival afirma-se simultaneamente como espaço de consagração de percursos artísticos e de descoberta de novas vozes, cruzando obras intimistas, criações coletivas e grandes produções internacionais”, refera ainda o comunicado.

Além dos espetáculos, o festival propõe uma programação alargada que inclui debates, conversas com os artistas, visitas às escolas e várias outras ações de mediação cultural, reforçando a relação com a comunidade e promovendo o acesso da dança contemporânea a públicos diversos.