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Agitação marítima dificulta buscas por três pescadores desaparecidos em Caminha

Fotografia DR

Redação/Lusa

Publicado em 16 de dezembro de 2025, às 11:05

As buscas ao largo de Caminha pelos três pescadores indonésios desaparecidos desde domingo, na sequência de um naufrágio, foram retomadas pelas 08:00, mas estão a ser dificultadas pela agitação marítima, revelou hoje o capitão do porto local.

“O agravamento considerável da agitação marítima e da altura significativa da ondulação veio dificultar o empenhamento de meios, principalmente, no mar”, disse à Lusa Fernando Pereira.

Os três homens estão desaparecidos desde domingo após a embarcação de pesca em que seguiam ter naufragado numa zona rochosa da ilha de Ínsua, em Caminha, no distrito de Viana do Castelo.

Dois dos cinco pescadores que seguiam a bordo da embarcação foram resgatados e transportados ao hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo.

Segundo Fernando Pereira, “estão ambos fora de perigo, apesar de um deles apresentar um quadro clínico com mais reservas”.

Fernando Pereira adiantou que “as buscas começaram hoje com o apoio de um helicóptero da Força Aérea Portuguesa, que durante uma hora operou no local, enquanto a meteorologia o permitiu”.

“Continuamos com buscas apeadas em terra e no mar com uma embarcação patrulha da Polícia Marítima, concentrada na zona interior da barra do porto de Caminha em virtude de termos encerrada a barra decido ao agravamento da agitação marítima”, especificou.

Além dos meios portugueses, cerca das 10:17 estava ainda empenhado nas buscas um helicóptero de salvamento marítimo do centro de coordenação de salvamento marítimo de Espanha.

Esse meio aéreo está a fazer buscas entre La Guardia, na Galiza, e a zona rochosa da ilha de Ínsua, em Moledo, Caminha, onde ocorreu o naufrágio.

Fernando Vieira Pereira acrescentou que na água está também a equipa salva-vidas da estação de Viana do Castelo que está a realizar buscas entre a capital do Alto Minho e Caminha.