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Governo vai investir 52 milhões de euros em equipamento para prevenir incêndios rurais

Governo vai investir 52 milhões de euros em equipamento para prevenir incêndios rurais
Fotografia Avelino Lima

Rita Cunha

Jornalista

Publicado em 10 de novembro de 2025, às 16:19

O anúncio foi feito esta manhã, em Arcos de Valdevez, pelo ministro do Ambiente e do Mar

Um total de 52 milhões de euros é quanto o Governo pretende investir na compra de diversos equipamentos que visam a prevenção de incêndios florestais, segundo foi anunciado pelo ministro da Agricultura e do Mar, esta manhã,  no hangar do centro de meios aéreos de Arcos de Valdevez, onde teve lugar a entrega de 135 motorroçadoras a 14 entidades gestoras de 27 equipas de Sapadores Florestais do distrito de Viana do Castelo.


«Em boa hora fizemos uma reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Agora entregamos motorroçadoras. Depois teremos tratores, bulldozers, máquinas de rasto, o transporte respetivo destas máquinas que as Comunidades Intermunicipais (CIM) se vão responsabilizar a garantir a manutenção e de encontrar manobradores. Estes últimos concursos estão a andar», disse José Manuel Fernandes, referindo ainda, dentro da área da prevenção, o plano a ser delineado para a pastorícia extensiva, que receberá 30 milhões de euros do Fundo Ambiental com o propósito de reduzir o material combustível.
Segundo o ministro, todos estes projetos estão incluídos no Pacto para a Floresta que, até 2050, prevê o investimento médio de 250 milhões de euros. Aqui, considerou ser «absolutamente essencial» que «toda a legislação relativa à propriedade, em 2026, esteja pronta». «A Assembleia da República será fundamental para esse objetivo. Espero um grande consenso para podermos atuar», vincou.


O fogo controlado foi outra técnica de gestão florestal destacada por José Manuel Fernandes, que ambiciona «mais que duplicar» a área, sendo que este ano se manteve nos 2500 hectares. De acordo com o ministro, registou-se destruição em muitos sítios onde e deveria ter feito fogo controlado e não se fez, daí a importância de exponenciar o uso desta técnica para proteger as áreas verdes e todo o património material. Adiantou que este trabalho será feito «em conjunto com as CIM».