O “Barcelos Fest Ensemble” é a nova aposta cultural do concelhode Barcelos, no âmbito do qual terão lugar seis concertos no Templo do Senhor Bom Jesus da Cruz, divulgou a autarquia.
É um novo programa e contempla um ciclo de seis concertos musicais a realizar no Templo do Senhor Bom Jesus da Cruz. Chama-se “Barcelos Fest Ensemble” e é uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Barcelos em parceria com o IMLUS (Instituto do Mundo Lusófono), a Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz e a Motionart, desenvolvendo-se entre março e dezembro de 2025, nas últimas sextas-feiras de cada mês.
O primeiro concerto é já no dia 28 de março, às 21h15, no Templo do Senhor do Bom Jesus da Cruz. Segundo o autarca Mário Constantino Lopes, a Câmara Municipal decidiu «impulsionar este evento, tendo em conta a pertinência do ‘Barcelos Fest Ensemble’ e a sua sintonia com a estratégia do Município, de valorização do nosso património histórico e da potenciação de eventos âncora que dinamizem a atratividade à cidade de Barcelos. A realização de eventos musicais em monumentos, igrejas ou praças históricas destaca a riqueza arquitetónica do nosso Centro Histórico e, ao mesmo tempo, impulsiona a fruição de espetáculos de grande qualidade», sublinha.
Segundo Miguel Leite, diretor artístico do “Barcelos Fest Ensemble”, nestes concertos vão estar «representadas não só variadas combinações tímbricas e instrumentais diferentes entre si como peças e obras musicais que constituirão os programas dos concertos dos mais diversos períodos e épocas musicais – desde o período Barroco (século XVII/XVIII) até à música dos nossos dias, passando pela música do período Clássico, do Romantismo (século XIX), muito embora com um especial enfoque na música dos séculos XX e XXI, onde inclusivamente também caberá um concerto em que se fará uma breve viagem musical pela história da canção francesa do século XX, podendo ouvir-se algumas das mais extraordinárias canções celebrizadas por Édith Piaf, Jacques Brel ou Charles Aznavour, entre outros, na interpretação da mais excecional voz portuguesa a fazer a chamada “Chanson Française” das décadas de 50/60 e 70 do século XX - Nádia Sousa - em permanente diálogo musical com o piano do Maestro António Victorino d’ Almeida».