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BE quer financiamento para internalizar serviço de imagiologia na ULS Alto Minho

BE quer financiamento para internalizar serviço de imagiologia na ULS Alto Minho
Fotografia DR

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 20 de novembro de 2024, às 12:19

O Bloco de Esquerda (BE) defendeu hoje que o financiamento necessário à internalização do serviço de imagiologia na Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) deve constar do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).

Em comunicado enviado às redações, o BE refere que aquela é uma das propostas para o distrito de Viana do Castelo que integra os aditamentos de alteração do OE2025.

Para o Bloco, a internalização do serviço imagiologia na ULSAM deve ver garantido o financiamento necessário que permita a contratação dos profissionais de saúde que prestam naquele serviço através de empresas e que estejam disponíveis para integrar o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

O BE defende também “o investimento necessário em material circulante, por um comboio mais cómodo, rápido e com mais oferta de horários na linha ferroviária Porto – Vigo”, por considerar que “a ligação à Galiza é de extrema importância para a mobilidade na região”.

“Não só o material circulante é obsoleto, pondo em causa o conforto dos passageiros, mas também o ambiente, uma vez que as locomotivas ainda são a gasóleo, como os horários disponíveis são muito reduzidos”, reforça o BE, referindo-se à substituição do comboio Celta, a gasóleo e com mais de 40 anos, que liga o Porto a Vigo, na Galiza, apesar de a linha estar totalmente eletrificada há mais de três anos.

O BE propõe a realização de “um estudo para um ramal paralelo à Linha do Minho, entre a estação ferroviária de Darque e o porto de mar de Viana do Castelo”.

A “eliminação das taxas de portagens para a autoestrada A28 de acesso ao Minho e Alto Minho, o restabelecimento da ligação fluvial entre Caminha e A Guarda, na Galiza, através do desassoreamento do canal de navegação do rio Minho, são outras das propostas apresentadas pelo BE.

O partido defende ainda a adjudicação das obras necessárias à requalificação do portinho de Vila Praia de Âncora, no concelho de Caminha.

“O assoreamento do portinho é um problema crónico estrutural devido à configuração do molhe que delimita o porto, exigindo, por isso, a reavaliação do posicionamento daquela estrutura”, sustenta o partido.

Segundo o BE, “o problema de assoreamento representa uma falha de segurança gravíssimo para a entrada e saída dos barcos de pesca, colocando diariamente em causa a segurança dos pescadores”.

De acordo com o partido, “esta situação já se arrasta há muito tempo”, defendendo assim uma atuação “célere para resolver definitivamente os problemas de navegabilidade do portinho de pesca de Vila Praia de Âncora”.

“Relativamente a propostas mais gerais, mas que terão um forte impacto na região do Alto Minho, o Bloco de Esquerda apresentou medidas para o reforço dos apoios no âmbito da conservação do lobo ibérico”, acrescenta a nota.