O navio-museu Gil Eannes já está atracado novamente na doca comercial de Viana do Castelo, depois de uma manutenção do casco e dos mastros realizou nos estaleiros navais da cidade.
As redes sociais do navio divulgaram hoje que o Gil Eannes já está onde habitualmente fica localizado, e em breve vai anunciar a data da reabertura.
O navio-museu foi deslocado em outubro para uma reparação que teve um orçamento estimado entre os 100 e os 150 mil euros. O investimento foi suportado pelas receitas geradas com as visitas ao local, além de muito trabalho 'pro bono', disponibilizado pelos parceiros da Fundação Gil Eannes.
Em janeiro de 2023, aquando das celebrações dos 25 anos do regresso a Viana do Castelo, depois de ter sido resgatado da sucata, o navio-museu Gil Eannes tinha recebido mais de 1,2 milhões de visitas.
A 15.ª construção dos extintos ENVC “começou em dezembro de 1952, a flutuação em março de 1995 e a entrega ao armador no dia 03 de maio, tendo um custo de 32.768 contos, mais 8.322 contos do que o montante que constava do contrato inicial”.
Em 1955, quando integrou a frota bacalhoeira, prestava assistência a 70 navios e a cerca de 4.900 homens.
O regresso do Gil Eannes à capital do Alto Minho aconteceu a 31 de janeiro de 1997 e abriu portas como navio-museu, gerido pela fundação, de iniciativa municipal, em agosto de 1998.
As visitas ao navio consistem na passagem pela ponte de comando, cozinhas, padaria ou pela casa das máquinas, mas também pelo consultório médico, sala de tratamentos, gabinetes de radiologia e bloco operatório.
A bordo existe ainda um simulador que permite navegar, virtualmente, a saída da barra de Viana do Castelo.
O navio está ainda dotado de um percurso museológico e interpretativo sobre a cultura marítima de Viana do Castelo e de um Centro de Documentação Marítima.