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Caminhada em Vila Verde alertou para prevenção do AVC

Caminhada em Vila Verde alertou para prevenção do AVC
Fotografia Avelino Lima

Rita Cunha

Jornalista

Publicado em 28 de outubro de 2024, às 08:40

Cerca de 50 pessoas participaram na iniciativa.

Perto de meia centena de pessoas caimnhou ontem de manhã, em Vila Verde, não só para alertar para a importância da prevenção do Acidente Vascular Cerebral (AVC) como para os sinais de alerta aos quais todos devem estar particularmente atentos.

A iniciativa foi organizada pela ULS de Braga, UCC de Vila  Verde, a Sociedade Portuguesa do AVC e a Câmara Municipal de Vila Verde, no âmbito do Dia Mundial do AVC e teve como mote “Pare o AVC, junte-se a nós”.

À margem da caminhada, a enfermeira Manuela Silva, coordenadora da Unidade de Cuidados na Comunidade da ULS de Braga, vincou que esta atividade visou sensibilizar a população para esta doença, sendo que «existe um conjunto de fatores de risco que concorrem para que este evento ocorra». «A ideia é que a população identifique comportamentos possíveis de serem mudados e ajustados e que reduza o risco», vincou.

A prevenção é, aqui, um fator da maior relevância. Nesse sentido, é importante que todos saibam identificar possíveis sintomas para uma rápida reação caso o evento aconteça. Desvio da comissura labial, alteração da fala e perda de força muscular seja no membro inferior como superior são sinais de alerta.

«Um minuto pode salvar vidas ou reduzir a incapacidade do utente, seja física como mental», sustentou a enfermeira, dando nota que foi recisamente com esse objetivo que foi criada a Via Verde do AVC que, segundo o SNS, garante «que utentes com sinais e sintomas de AVC são corretamente assistidos e encaminhados para a unidade hospitalar melhor preparada para os receber».

Na UCC de Vila Verde, uma unidade de intervenção na comunidade, tem sido desenvolvido um trabalho na área da promoção e prevenção da doença. «O nosso papel é sermos promotores de comportamentos, empoderar a pessoa para que potencia e sua saúde e reduza os fatores de risco associados à doença», explicou.

A nível nacional, e até europeu, o AVC é a primeira causa de morte e de incapacidade. A nível concelhio, Manuela Silva destacou o plano local de saúde, o qual evidencia que «as doenças cerebrovasculares [relacionadas com doenças de vasos sanguíneos que fornecem sangue ao cérebro] estão no top 5».

Como conselhos à população, a enfermeira destaca a prática de exercício físico, que «reduz muitas idas à farmácia e o número de patologias», assim como ter uma alimentação saudável, reduzindo.se os alimentos que prejudicam a saúde, desde logo os processados, mas também os que são ricos em gordura ou sal.Para além disso, torna-se importante vigiar a saúde, nomeadamente a tensão arterial, sendo que muito associado ao AVC está a hipertensão arterial, além do sedentarismo, a obesidade,  da diabetes e do consumo de álcool e tabaco.