No âmbito do projeto Escola Embaixadora do Parlamento Europeu, realizou-se uma ação local de limpeza na Área Recreativa Fluvial de Celorico de Basto. Esta iniciativa, intitulada #EUBeachCleanup teve como principal objetivo consciencializar e, paralelamente, alertar a Comunidade Educativa para a preservação ambiental e para a proteção da biodiversidade dos oceanos.
A ação contou com a participação dos embaixadores juniores e da embaixadora sénior, a professora Ana Catarina Teixeira, do projeto Escola Embaixadora do Parlamento Europeu, os quais tiveram a oportunidade de, em simultâneo, recolher resíduos no areal Fluvial, de forma a serem inseridos no processo de reciclagem. A este grupo juntou-se ainda o Clube Eco-Escolas com «uma mensagem que deve ser continuamente passada aos nossos jovens e reforçada».
«Felizmente, sentimos que estão imbuídos neste espírito. Não vivem apenas este projeto, mas levam consigo a mensagem e passam-na a outras gerações e aos seus pares», assegura o professor Jaime Guimarães, docente de Cidadania e Desenvolvimento e Coordenador do projeto Eco-Escolas.
O município de Celorico de Basto reforça o papel das escolas nesta temática. «As escolas fazem um trabalho extraordinário na forma como sensibilizam os nossos jovens para temáticas tão sensíveis como a preservação do meio ambiente. Durante anos, esta temática foi remetida para segundo plano, agora, é designio de todos trabalhar, os objetivos são claros e as metas têm que ser cumpridas, metas só possíveis com este trabalho feito de forma continua e ininterrupta nas escolas, onde os jovens são constantemente sensibilizados e munidos de conhecimentos que os leva a comportamentos saudáveis também para com o meio ambiente», reforçou a vereadora com o pelouro da educação, Maria José Marinho.
Durante a limpeza, os jovens recolheram maioritariamente beatas de cigarros e alguns plásticos e são perentórios, “não percebo porque é que as pessoas deitam o lixo para o chão, porque não usam os recipientes adequados? Este lugar é muito bonito e deve ser preservado por todos», referiu Clara, do 12.º ano.