O Pavilhão Multiusos do Município de Guimarães foi hoje praticamente lotado pelo Corpo Nacional de Escutas (CNE) da Região de Braga, que escolheu a “cidade-berço” para dar início ao novo Ano Escutista.
No concelho que tem «o maior número de escuteiros entre os 308 municípios portugueses», como fez questão de sublinhar o presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Domingos Bragança, na sessão de acolhimento, os escuteiros católicos da Arquidiocese de Braga assumiram a missão de contribuir para «construção de um mundo melhor».
O compromisso assumido perante o Chefe Nacional, Ivo Faria, e a Chefe da Região de Braga, Catarina Miranda, foi feito em ambiente de festa e com o propósito de «devolver a esperança a um mundo ameaçado por várias guerras» e que «colocou em risco a sobrevivência do próprio planeta».
Trata-se de uma tarefa que será concretizada «em rede», através do trabalho a realizar pelos escuteiros «em cada família, em cada comunidade, em cada paróquia e em cada arciprestado», especificou a Chefe Regional de Braga do Corpo Nacional de Escutas.
Catarina Miranda destacou o facto de a cerimónia do início do novo Ano Escutista na Região de Braga ter ficado marcada pelo «contributo» dos escuteiros para «a construção de um mundo de esperança».
«Convidamos os participantes na cerimónia de hoje a contribuir com a doação de bens alimentares, para ajudar as famílias mais carenciadas dos concelhos de Guimarães e de Vizela. O apelo teve uma resposta acima das nossas expectativas», sublinhou Catarina Miranda, vincando que os alimentos oferecidos pelos próprios escuteiros sinalizam «um bom início de um novo Ano Escutista».
Ao Diário do Minho, a vereadora da Câmara Municipal de Guimarães com a tutela da Ação Social, Paula Oliveira, precisou que os alimentos «vão ser distribuídos por um consórcio que integra sete Instituições Particulares de Solidariedade Social do Arciprestado de Guimarães e Vizela, que os irá distribuir pelas famílias mais carenciadas e às quais distribui regularmente cabazes alimentares».