O novo Plano Diretor Municipal (PDM) do Município de Fafe vai promover um forte aumento das áreas de acolhimento empresarial e aumentar em cerca de 20 por cento os espaços do concelho destinados à construção de habitações. O anúncio foi feito, em comunicado, pela autarquia fafense, que destaca a forte aposta na atração de novas empresas para o concelho.
No documento enviado ao Diário do Minho, a autarquia destaca «a área de acolhimento empresarial aumenta 145% em relação à última revisão» do PDM, que foi feita em 2015. Já o aumento das áreas destinadas à construção ultrapassa os 14 por cento.
«A revisão do PDM de Fafe apresenta um solo edificável de 3908 hectares, correspondente a 17,83 por cento do concelho, valor superior à primeira revisão feita em 2015 (15,60% ). No que respeita à área prevista para atividades económicas, houve um acréscimo de 145 por cento: a revisão de 2024 disponibiliza 355 hectares, correspondente a 1,63 por cento do concelho (em 2015, seria apenas 0,66 por cento)», destaca a autarquia fafense, alegando que «esta evolução dá seguimento ao objetivo assumido por este Executivo de criar condições e meios para a fixação e promoção do tecido empresarial».
A nova versão do Plano Diretor Municipal foi aprovada na reunião camarária desta segunda-feira e, segundo o comunicado enviado ao DM, «define o quadro estratégico de desenvolvimento territorial do município, sendo o instrumento de referência para a elaboração dos demais planos municipais».
«Trata-se de um instrumento fundamental para a gestão e ordenamento do território, para a salvaguarda e preservação do património natural e construído e um veículo de desenvolvimento sustentável para uma melhor qualidade de vida dos cidadãos, lê-se na nota e imprensa.
Citado no comunicado, o presidente da Câmara Municipal de Fafe, Antero Barbosa, destaca «a importância deste instrumento territorial no desenvolvimento do concelho, tornando-o mais competitivo e mais atrativo».
«Este documento reflete um trabalho intenso dos nossos técnicos e integra as várias sugestões e observações dos cidadãos, remetidas no período de discussão pública. É, sem dúvida, uma mais valia para Fafe e para os fafenses», sublinha o autarca.
O presidente da Câmara Municipal de Fafe vinca que, «após nove anos [de trabalho], apresentamos uma proposta que vai de encontro às necessidades de Fafe e que vai representar a diferença na vida de muitas famílias e agentes da vida económica do concelho».
Na fase de discussão pública, foram apresentadas 704 sugestões, 318 das quais foram aceites».