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"Fim de portagens na A28 traz justiça na coesão territoral"

"Fim de portagens na A28 traz justiça na coesão territoral"
Fotografia DR

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 24 de julho de 2024, às 11:12

Diz o presidente da Câmara de Viana do Castelo

O presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, afirmou hoje que a eliminação de portagens na Autoestrada 28 (A28) entre Esposende e a capital do Alto Minho vem “trazer justiça na coesão territorial” e favorecer a mobilidade.

Na terça-feira, o Presidente da República promulgou sete decretos do parlamento, entre eles o que elimina as taxas de portagem nos lanços e sublanços de autoestradas do interior, com origem num projeto de lei do PS que teve votos contra de PSD e CDS-PP, abstenção da IL e votos a favor de PS, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

"São eliminadas as taxas de portagem cobradas aos utilizadores nos lanços e sublanços das seguintes autoestradas: a) A4 – Transmontana e Túnel do Marão; b) A13 e A13-1 – Pinhal Interior; c) A22 – Algarve; d) A23 – Beira Interior; e) A24 – Interior Norte; 2 f) A25 – Beiras Litoral e Alta; g) A28 – Litoral Norte, nos troços entre Esposende e Antas, e entre Neiva e Darque", lê-se no decreto.

Em comunicado hoje enviado às redações, Luís Nobre “congratula-se com a promulgação do diploma que põe fim, a partir de 2025, às portagens em algumas das antigas SCUT (autoestradas sem custos para os utilizadores) e nos troços onde não existam vias alternativas, nomeadamente na A28, nos troços entre Esposende e Antas, no distrito de Braga, e entre Neiva e Darque, no distrito de Viana do Castelo”.

Para o autarca socialista, “a promulgação do diploma representa uma medida que vem valorizar a mobilidade interna no concelho de Viana do Castelo, sendo um contributo particularmente positivo para os agentes económicos. O fim das portagens neste troço da autoestrada que liga Viana do Castelo ao Porto vai facilitar ainda o acesso ao Porto de Mar vianense, potenciando a dinâmica desta infraestrutura”.

Segundo Luís Nobre, “o diploma vem trazer justiça na coesão territorial do país e favorecer a mobilidade, a economia e o turismo das regiões de baixa densidade, como é o caso do Alto Minho, tanto mais que esta é uma região de fronteira”.

Nobre acredita que “esta é a solução mais homogénea e uma antiga reivindicação do município de Viana do Castelo, que sempre esteve contra a introdução de portagens na A28”.

O presidente da autarquia destaca ainda que “o pagamento de portagens criou diversos constrangimentos ao longo dos anos, sendo mesmo um entrave à competitividade e atratividade da região, bem como ao turismo, com reflexos gravosos a nível da restauração, hotelaria e comércio”.