Com as eleições europeias à porta, Isabel Carvalhais faz um balanço «positivo» daquilo que considera terem sido «cinco anos de entrega» no papel de eurodeputada e membro da Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas do Parlamento Europeu.
«Foram cinco anos de entrega. Eu disse no início que isto era uma missão e fiz com que fosse sempre uma missão. Dei o meu melhor, faço um balanço positivo», adianta a eurodeputada, em declarações ao Diário do Minho. Isabel Carvalhais acrescenta que sai «muito grata, com muito boas recordações» e que mantém a esperança de que o projeto europeu continue a ser fortalecido». «[Esperança] de que haja muitos jovens que possam votar nas próximas eleições e que saiamos desta tendência que temos tido já desde há muitos anos de forte abstenção nas europeias. Essa vai continuar a ser, no fundo, uma das minhas outras missões, que é, sempre que possível, falar do projeto europeu, da união europeia, a diferença positiva que faz nas nossas vidas e tentar, de alguma maneira, dar esse contributo, sobretudo nas escolas», acrescenta.
A deputada ao Parlamento Europeu desde as eleições de 2019, sublinha ainda que «não há mágoa» nenhuma em relação à sua saída. «Não, não há mágoa. Eu tenho uma carreira académica que está à minha espera. São quase cinco anos sem publicar e isto também pesa muito. Faz falta. Apesar de eu ter continuado as orientações, as arguições... É a minha carreira, que faz agora, no dia 7 de maio, 27 anos. É toda uma vida dedicada ao ensino, à investigação e, portanto, não saio daqui com mágoa», refere, antes de acrescentar: «Eu fui tão bem tratada, tudo correu tão bem durante este período. Acho que fiz projetos tão interessantes para as pessoas do nosso distrito que não levo mágoa nenhuma. Levo muita alegria e muito boas recordações».