twitter

Cerveira quer recuperar o Castelo como o seu ex-libris

Cerveira quer recuperar o Castelo como o seu ex-libris
Fotografia CM Cerveira

Redação

Publicado em 11 de abril de 2024, às 11:09

Visão estratégia para o futuro é apresentada em contexto europeu

A Câmara de Vila Nova de Cerveira partilhou, durante o segundo Encontro Transnacional da rede ARCHETHICS em Gdansk, na Polónia, no âmbito do projeto ARCHETHICS (Dissonant European Heritage as Labs of Democracy), que decorreu entre os dias 8 e 10 de abril, os seus projetos para o Castelo.

O presidente da Câmara, Rui Teixeira, apresentou o trabalho que foi desenvolvido nos últimos seis meses pelo município, nomeadamente os resultados das reuniões de trabalho com o GAL, que tem como principal objetivo desenvolver uma Estratégia Integrada de Revitalização Económica, Social e Cultural para o Castelo de Cerveira.

Segundo comunicado enviado às redações, as sessões tiveram como principais conclusões:  a necessidade de reverter a concessão do Castelo de modo a reintegrá-lo nas vivências sociais, culturais e económicas do município; a ambição de valorizar e preservar este património material, bem como a sua memória coletiva (imaterial); recuperar o Castelo como o ex-libris do território e promover ações que potenciem este valioso património a nível turístico, religioso, cultural, educativo e científico.

“Esta foi uma oportunidade de partilhar a nível europeu esta nossa causa que tem sido prioritária para este executivo e o excelente trabalho estratégico de auscultação que está a ser desenvolvido com os nossos parceiros locais e regionais, a partir de uma abordagem horizontal e participada”, explicou o autarca.

A rede ARCHETHICS é um projeto que reúne nove municípios da União Europeia de diferentes dimensões que partilham a presença de um património dissonante desafiante e muito diversificado.

Recorde-se que além de Vila Nova de Cerveira, fazem ainda parte do projeto o Município de Cesena (Itália), na qualidade de coordenador do projeto, e as cidades de Kazanlak (Bulgária), Cracóvia e Gdansk (Polónia), Bétera (Espanha), Leros (Grécia), Leipzig (Alemanha) e Permet (Albânia). O património comum foi definido por historiadores, arquitetos e especialistas como "dissonante" por transmitir uma ligação problemática entre os elementos físicos (edifícios, ruas, praças, bairros, etc.) e o contexto histórico e político e os valores que os produziram no passado.