O português José Manuel Fernandes é o eurodeputado mais influente do Parlamento Europeu na definição das políticas orçamentais da União Europeia. Eleito pelo PSD, José Manuel Fernandes assegurou um total de 100 pontos no estudo do “EUmatrix.eu”, assegurando a liderança do “Top 10” do estudo “Membros mais influentes na política orçamental da União Europeia”.
José Manuel Fernandes e é coordenador do orçamento do Partido Popular Europeu – o PPE é força política que junta os social-democratas da União Europeia – e negociador permanente dos recursos próprios do orçamento e legislador ativo nos programas InvestEU e STEP.
O estudo EUmatrix.eu mede a influência que os deputados do Parlamento Europeu exerceram sobre a política da União Europeia desde o início da atual legislatura, julho de 2019, até fevereiro de 2024. O trabalho baseia-se na recolha de dezenas de milhares de factos e números pela equipa da EUmatrix.eu, que tem mais de 15 anos de experiência na medição na elaboração de políticas da União Europeia.
No estudo da EUmatrix.eu, atrás de José Manuel Fernandes, que é natural de Vila Verde, ficou Olivier Chastel, que é o principal legislador do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização. Eider Gardiazabal Rubial, legislador ativo sobre o Mecanismo de Recuperação e Resiliência, garantiu o terceiro lugar no “ranking”, enquanto que Johan Van Overtveldt, presidente do orçamento do PPE, ocupou a quarta posição. No quinto lugar do estudo surge Ryszard Czarnecki, que é o principal legislador sobre a quitação das agências da União Europeia.
Numa reação aos resultados do estudo, José Manuel Fernandes deixa claro que a sua preocupação são as causas da União Europeia. «Não trabalho para os “rankings”, mas dou sempre o máximo e sou muitíssimo exigente comigo nas missões que desempenho. É com orgulho que tomo conhecimento de mais um estudo/análise relativo ao trabalho e influência dos eurodeputados», comentou». «Procuro que a UE tenha os montantes suficientes para reforçar a coesão e a competitividade de todos os territórios. Tenho trabalhado para que Portugal receba o máximo de recursos financeiros da UE e é com frustração que constato que nem sempre são bem utilizados », resume.