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Iniciativa Liberal defende uma Justiça «sem pressões» e «a funcionar para todos»

Iniciativa Liberal defende uma Justiça «sem pressões» e «a funcionar para todos»
Fotografia José Coelho/Lusa

Agência Lusa

Agência noticiosa

Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2024, às 10:21

Rui Rocha, líder da Iniciativa Liberal, fez este sábado uma arruada na cidade de Guimarães.

O líder da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, defendeu ontem, em Guimarães, uma Justiça sem pressões e a funcionar para todos, sublinhando que os portugueses devem acreditar na Justiça, que tem o seu tempo, que deve ser respeitado e cumprido.

«A Iniciativa Liberal quer um país onde a Justiça funciona para todos e quer um país onde não há pressões sobre a justiça. Creio que essa é a mensagem fundamental”, afirmou Rui Rocha, em Guimarães, distrito de Braga. O líder da IL falava à margem de uma arruada na “cidade-berço”. 

Referindo que há atualmente vários processos em fase inicial da investigação e outros em que há decisões tomadas e depois contrariadas pelo Tribunal da Relação, como o caso Sócrates, Rui Rocha defendeu que «a responsabilidade dos políticos nesta altura é dar um sinal de tranquilidade».

Durante uma arruada pelo centro de Guimarães, o líder da IL foi questionado pelos jornalistas sobre o comunicado da Procuradora Geral da República (PGR), divulgado na sexta-feira, no qual Lucília Gago diz estar a fazer um «acompanhamento próximo» das suspeitas de corrupção na Madeira, prometendo esclarecimentos sempre que entender oportuno, mas sem prejudicar a investigação.

«Creio que o que resulta do comunicado da Procuradora Geral da República é que os portugueses devem estar tranquilos, a Justiça tem os seus tempos. O tempo da Justiça não pode ser só uma frase retórica que serve para quando dá jeito a determinados quadrantes, tem de ser mesmo algo que é respeitado e cumprido. É fundamental que os portugueses continuem a acreditar na Justiça. E é isso que deve acontecer. A justiça está a dar os seus passos», assumiu Rui Rocha, ladeado por apoiantes.

«Há decisões intermédias que são às vezes contraditórias com as decisões iniciais, muitas vezes há depois decisões finais que são contraditórias com as decisões intermédias, isso é a justiça a trabalhar. Cabe aos políticos criar as condições para que haja tranquilidade e para que a justiça possa fazer o seu caminho», assinalou Rui Rocha.