O Município de Esposende é apontado como uma referência ao nível dos serviços de apoio para doentes oncológicos e familiares, assim como na implementação de programas e iniciativas que promovam a prevenção do cancro. A deferência foi sublinhada no decurso do 5.º Congresso Nacional de Prevenção Oncológica e Direitos dos Doentes que o Núcleo Regional do Norte da Liga Portuguesa Contra o Cancro organizou, nos dias 17 e 18 de novembro, na Fundação António Cupertino de Miranda, no Porto.
Dirigido a doentes oncológicos e a todos quantos os cuidam, formal ou informalmente, para além da comunidade em geral, que contacta com a doença oncológica nas suas várias dimensões, aquele congresso permitiu discutir vários temas e partilhar opiniões no sentido de um maior esclarecimento.
O Município de Esposende foi convidado a integrar uma mesa-redonda, alusiva ao tema “A comunidade ao serviço do doente oncológico”. No referido debate, moderado por Júlio Oliveira (presidente do Conselho de Administração do IPO Porto) e António Araújo (diretor do Serviço de Oncologia Médica do Centro Hospitalar Universitário do Porto), participaram Zélia Fernandes (Divisão de Saúde, Sustentabilidade e Auditoria da Câmara Municipal de Esposende), Margarida Oliveira (coordenadora na Associação “Qualificar para Incluir”) e Miguel Barbosa (Diretor de Serviço de Oncologia na Centro Hospitalar Universitário de São João).
Segundo informação municipal, no debate «ficou bem vincado o papel do Município de Esposende, que disponibiliza uma grande diversidade de respostas sociais, de intervenção psicológica e programas de prevenção, contribuindo para a mudança de comportamentos e promoção de estilo de vida saudável, bem como também a prevenção, que permite diagnósticos atempados». A intervenção e a cooperação entre Município, a Liga Portuguesa Contra o Cancro e os Serviços de Saúde têm sido uma mais-valia.
Importa ainda salientar que as doenças oncológicas constituirão um dos eixos de intervenção prioritária a integrar o Plano Municipal para Saúde, que o Município de Esposende se encontra a desenvolver, pretendendo-se articular cada vez mais ações de capacitação de profissionais para a temática do cancro, desenvolver programas educativos inclusivos e que possam acompanhar os diferentes anos de escolaridade, trabalhar em colaboração para que os locais de trabalho estejam adaptados a pessoas em tratamento ou em fase de sobrevivência, aumentar os números de pessoas que são rastreadas todos os anos e, acima de tudo, contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.
«O Município de Esposende reconhece que a saúde deve ocupar um lugar central nas políticas dos territórios e das comunidades», sublinha a autarquia.