Até 2030, Esposende terá que desviar de deposição em aterro sanitário um total de 5662 toneladas de bioresíduos. A meta é «muito exigente, mas é mesmo para cumprir», considerou e alertou, ontem, o presidente do Município, Benjamim Pereira, no lançamento do projeto-piloto BioCávado, que visa a promoção da compostagem de bioresíduos nos concelhos de Esposende e Barcelos.
O Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos Até 2030, Esposende terá que desviar de deposição em aterro sanitário um total de 5662 toneladas de bioresíduos. A meta é «muito exigente, mas é mesmo para cumprir», considerou e alertou, ontem, o presidente do Município, Benjamim Pereira, no lançamento do projeto-piloto BioCávado, que visa a promoção da compostagem de bioresíduos nos concelhos de Esposende e Barcelos.
O Plano Estratégico para os Resíduos Urbanos 65% ou seja 5295 toneladas, num total de bioresíduos desviados de aterro sanitário de 5662 toneladas em 2030. «Isto são números muito difíceis de atingir e exigem mesmo um esforço de toda a gente, porque isto é mesmo para cumprir sob pena de sofrermos penalizações», sublinhou Benjamim Pereira O presidente da Câmara de Esposende apontou que o grande objetivo «é conseguir que um grande número de resíduos não tenham que ir para aterro sanitário, dado que cada tonelada que entra no sistema multimunicipal da Resulima custa muito dinheiro», prevendo-se que em 2023 o custo seja de 60 euros/tonelada. Para que se perceba melhor, o Município de Esposende gasta atualmente 850 mil euros por ano apenas em deposição e aterro, a que se somam mais 450 mil pela taxa de gestão de resíduos. Contas feitas, são cerca de 1,3 milhões porano. «Os valores são exorbitantes e tanto custam aos municípios como às pessoas, porque estes valores são refletidos no consumidor», advertiu Benjamim Pereira.
Assim, para baixar significativamente a deposição de bioresíduos em aterro, baixar a fatura de deposição, aterro e tratamento, bem como aumentar a compostagem doméstica, aquele projeto-piloto avança para o terreno até final do ano, com distribuição de 300 compostores domésticos e um conjunto de 180 baldes de 7 litros na área urbana para deposição de bioresíduos [cascas de frutas e legumes, cascas deovos, aparas de relva, folhas, aparas de madeiras, borras de café e saquetas de chá] em compostores comunitários. Atualmente, 40% dos resíduos depositados em contentores corresponde e bioresíduos e por ano são desperdiçados 100 milhões de euros em fertilizantes que podiam ser utilizados na agricultura. Em Esposende, «temos quase três décadas de eucação ambiental, mas agora temos que mudar estas práticas casa a casa para conseguirmos uma efetiva redução de resíduos, a recuperação e transformação dos mesmos em recursos», concluiu Benjamim Pereira.