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Associações empresariais de Braga e Viana pedem mais apoio ao comércio e serviços

Associações empresariais de Braga e Viana pedem mais apoio ao comércio e serviços
Fotografia DR

Redação

Publicado em 12 de outubro de 2023, às 10:15

Em causa está a resposta às necessidades de modernização e transformação digital do setor

As associações empresariais de Braga e Viana do Castelo reivindicam a criação de um novo programa de apoio ao comércio e serviços. Num pedido dirigido ao Governo e Autoridades de Gestão do Portugal 2030, apelam à criação de um programa de apoio à transformação digital no comércio e serviços de proximidade, «dadas as necessidades de modernização do setor e o seu peso e contributo para o desenvolvimento sustentado da economia portuguesa». Nesse sentido, este programa deve ser «desenhado especificamente para responder às necessidades de modernização e transformação digital deste setor e aos seus desafios futuros».

 Lembrando que, no âmbito do PRR – Plano de Recuperação e Resiliência, existem duas medidas de apoio à digitalização do comércio e serviços: os “Bairros Comerciais Digitais” e as “Aceleradoras de Comércio Digital”, que se reportam a investimentos em ações coletivas promovidas pelas câmaras municipais e associações empresariais, prevendo--se a criação de 95 Bairros Comerciais Digitais (77,5 milhões de euros) e 25 Aceleradas de Comércio Digital (55 milhões de euros), e «sem beliscar o mérito e alcance das medidas de apoio à digitalização do comércio e serviços no âmbito do PRR», consideram que, «para além desses investimentos de natureza coletiva, existe a necessidade de se criar um programa/sistema de incentivos para viabilizar projetos de investimento apresentados pelas empresas do setor, como sucedeu em anteriores quadros comunitários de apoio através da execução dos programas MODCOM, PROCOM e URBCOM».

 As associações destacam ainda, no documento, que «o último programa de apoio à modernização comércio teve lugar há mais de uma década e que os apoios no âmbito do Portugal 2020 para a modernização do comércio e serviços de proximidade foram muito reduzidos ou inexistentes» e alertam para o facto do Fundo de Apoio à Modernização Comércio «continuar a ser alimentado com receitas provenientes dos licenciamentos de centros comerciais e grandes superfícies especializadas, sem que o Governo tenha as verbas arrecadadas à disposição de um programa de apoio à modernização do setor.