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Festival Vilar de Mouros em Caminha

Fotografia Miguel Vargas

Luísa Teresa Ribeiro

Chefe de Redação

Publicado em 26 de agosto de 2023, às 15:28

O Festival Vilar de Mouros viveu, ontem, o dia centrado nas várias facetas do metal

O Festival Vilar de Mouros viveu, ontem, o dia centrado nas várias facetas do metal.
Os Bizarra Locomotiva, banda de rock de metal industrial portuguesa, que existe desde 1993, abriu a programação, a dar tudo em palco. O vocalista, Rui Sidónio, mostrou uma energia contagiante, despiu a roupa até ficar em calções e esteve junto do público. A banda estreou um novo tema do álbum que vai ser lançado em setembro. No final do concerto, deu aos fãs as pautas e as baquetas.
Seguiu-se o metal de formação clássica dos finlandeses Apocalyptica. Para quem não conhecia a banda foi uma surpresa ver o que três violoncelos conseguem fazer em palco. Formada em 1993 por músicos que frequentaram a Academia Sibelius, em Helsínquia, o grupo apresentou o seu reportório, mas também executou temas como “Nothing else matters”, que público cantou com entusiasmo.
Depois atuaram os Within Temptation, apresentados como o destaque do cartaz de sexta-feira. O grupo de metal sinfónico dos Países Baixos dedicou uma canção à Ucrânia, num apelo à paz, estreou temas do álbum que vai sair em outubro e terminou a sua tournée em Vilar de Mouros.
A fechar noite, os australianos Pendulum estrearam-se em Portugal, agradecendo a recetividade do público de Vilar de Mouros ao seu rock eletrónico e drum and bass.
Durante o dia, os festivaleiros dividiram-se entre os mergulhos no rio Coura, os churrascos na zona de campismo e momentos com músicas que iam desde “Começar no A”, de Ana Malhoa, até uma seleção diversificada de discos de vinil.
Aquele que é tido como o festival mais antigo da Península Ibérica chega hoje ao fim com lotação esgotada, com cartaz composto por Peaches (19h15), Guano Apes (21h00), James (22h45) e Ornatos Violeta (00h45).
Veja as fotos do terceiro dia do festival, da autoria de Miguel Viegas.