Carlos Rodrigues foi formalmente empossado para o segundo mandato como presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC). O ato de posse decorreu sexta- -feira, no auditório Professor Lima de Carvalho, nos Serviços Centrais da instituição, com a presença de várias personalidades locais, regionais e nacionais. Na cerimónia, dirigida pela presidente do Conselho Geral do IPVC, Rosário Barros, tomou ainda posse a restante da presidência, assim como diretores e subdiretores das seis Escolas Superiores, que compõem o universo IPVC.
Já como presidente empossado, Carlos Rodrigues fez um curta retrospetiva do que foram os primeiros quatro anos da sua presidência, afirmando que, apesar de um primeiro mandato muito condicionado pela pandemia e, mais recentemente, pela guerra na Ucrânia, o Politécnico de Viana do Castelo «cresceu nas várias dimensões da sua atuação e afirmou-se», destacou. Nas suas seis Escolas Superiores, o IPVC conta hoje com mais de 5800 estudantes e um número superior a 650 docentes e pessoal não docente, contabiliza a instituição, em comunicado.
Ainda segundo a mesma fonte, depois de uma breve análise ao que foram os últimos quatro anos, o presidente reconduzido apontou os desafios para o futuro, a começar pelo facto de o IPVCse localizar numa região «com problemas graves de demografia», passando pela dispersão territorial do Politécnico, que tem «implícito um aumento de custos e perda de competitividade num setor cada vez mais competitivo como é o do Ensino Superior».
Apesar desta realidade, Carlos Rodrigues considerou que «não há para o IPVC, como não há para qualquer outra Instituição de Ensino Superior localizada em regiões de “’baixa densidade’, qualquer consideração por esses factos, ou seja, não há qualquer ‘discriminação positiva’ que possa mitigar estas dificuldades».
Ainda segundo o presidente do Politécnico de Viana do Castelo, a possibilidade de alteração da designação de Instituto Politécnico para Universidade Politécnica, designação que já pode ser usada internacionalmente, «é da maior importância, porque resolve um conjunto de constrangimentos», embora vá representar o cumprimento de «condições muito exigentes», que se centram no facto de a instituição ter, ou ser associada, de unidades de investigação classificadas pela FCT com Muito Bom ou Excelente.