Fafe vive a Festa do Emigrante de 4 a 10 de agosto. Um concerto com Pedro Mafama, DJ’s, uma feira de vinhos e petiscos, música tradicional e popular, folclore do mundo, uma exposição e uma sessão de apresentação dos programas de apoio ao regresso dos emigrantes são alguns dos destaques do programa.
A Festa do Emigrante arranca com o Trio Elétrico e DJ’s para assinalar a chegada dos milhares de emigrantes que todos os anos regressam ao concelho. O momento antecipa a estreia da «Feira dos Vinhos e Petiscos», um arraial minhoto organizado pelo Rancho Folclórico de Fafe que se vai realizar nos dias 5 e 6 de agosto, na Praça 25 de Abril. O grupo programou ainda a atuação do grupo «Os Trastes» e de Carlos Pires, o cantor fafense e autor do «Vira de Fafe».
Entre 7 e 27 de agosto, a Arcada recebe a exposição «As costas portuguesa e francesa sob o olhar dos satélites», promovida pelo município de Fafe, com a colaboração da Agência Espacial Portuguesa. O objetivo desta mostra é, segundo a Câmara Municipal, "dar a conhecer aos emigrantes (sobretudo aqueles que vivem em França) uma perspetiva diferente dos dois países que melhor conhecem".
No dia 8 de agosto, é a vez de Pedro Mafama se apresentar aos fafenses, com uma atuação no palco da Praça 25 de abril, a partir das 21h30. No dia seguinte, realiza-se o festival de folclore do mundo «Fest’In Folk», uma organização conjunta do município e Fest’InFolk Corredoura.
A Festa do Emigrante termina no dia 10 de agosto com uma sessão de apresentação dos apoios aos emigrantes, medidas de apoio fiscal e ao investimento da diáspora inscritos no programa «Regressar». O evento tem início pelas 17h00, no auditório da Câmara Municipal de Fafe, e conta com a presença do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafôfo.
No mesmo dia, a partir das 21h00, no auditório exterior da Casa Municipal da Cultura e Biblioteca Municipal é apresentado o livro «As Fafeiras», da autoria de Paulo Inocêncio e José Novais. O trabalho fala sobre as mulheres das freguesias serranas de Fafe que migraram para o litoral para trabalharem na seca do bacalhau.