Guimarães foi escolhida mais uma vez para participar na prestigiada iniciativa Desafio das Cidades Inteligentes (Intelligent Cities Challenge - ICC). Durante dois anos, a cidade vai procurar criar uma estratégia impactante rumo a uma cidade mais inteligente e inovadora.
Guimarães já tinha sido selecionada para a primeira edição do programa ICC, em 2020-22, e para o Desafio das Cidades Digitais, em 2018-20. Na próxima edição, a cidade minhota volta a ter a oportunidade de embarcar numa jornada de dois anos para criar uma estratégia impactante rumo a uma cidade mais inteligente e inovadora, bem como de desenvolver soluções inovadoras, que coloquem a cidade na vanguarda da transição verde e digital através de Pactos Verdes Locais.
O vereador dos Sistemas Inteligentes da Câmara Municipal de Guimarães, Paulo Lopes Silva, assume que esta conquista “reflete o compromisso com a transformação digital e a sustentabilidade”. Com o apoio da Comissão Europeia e a colaboração com outras cidades, o município vai “acesso a recursos valiosos e conhecimentos especializados”, que vão permitir “desenvolver projetos inovadores que nos coloquem na vanguarda das cidades inteligentes”.
Já a chefe da equipa de Cidades e Proximidade, DG GROW na Comissão Europeia, Dana Eleftheriadou, afirma que "as cidades são o coração pulsante da economia europeia” e esta nova fase do Desafio das Cidades Inteligentes “oferece às cidades a oportunidade primordial de se destacarem como uma Cidade Inteligente Europeia”, transformando as suas ambições de sustentabilidade e tecnologia em ação, “especialmente através do lançamento dos seus próprios Pactos Verdes Locais”, colocando as cidades no caminho para tornar o Pacto Verde Europeu e o Plano Industrial do Pacto Verde uma realidade, enquanto se amplia a indústria de emissão-zero na Europa.
O programa ICC ajuda as cidades a aproveitar o poder de tecnologias de ponta, ao mesmo tempo que melhora a competitividade económica, a resiliência social e a qualidade de vida dos cidadãos europeus. A edição anterior da ICC (2020-2022) contemplou um total de 1,9 mil milhões de euros destinados a ações nas cidades ICC, sendo que 247 milhões de euros foram provenientes de financiamento público de fontes da União Europeia, nacionais e regionais, que ajudaram a viabilizar 336 ações planeadas pelas 136 cidades nucleares. Esta nova edição vai aproveitar o sucesso do programa ICC anterior (2020-22) e do Desafio das Cidades Digitais (2018-20) para fornecer uma extensa e destacada rede de contactos, um sólido quadro metodológico e mecanismos de apoio robustos.