A Infraestruturas de Portugal (IP) avançou com o procedimento para a realização do estudo prévio da ligação da área de acolhimento empresarial de Regadas a Fafe, no valor de 400 mil euros, segundo o presidente da Câmara.
“É uma excelente notícia para Fafe e para os fafenses”, referiu esta quinta-feira Antero Barbosa, em declarações à Lusa, indicando que o investimento abrangerá os anos de 2023 e 2024. “A Câmara municipal assumirá 50% do custo do estudo”, precisou o chefe do executivo.
Fafe comunicou à IP “a disponibilidade dos seus serviços técnicos para prestar todo o apoio necessário a uma solução bem enquadrada” para a implantação da ligação. A área de acolhimento empresarial de Regadas, no sul daquele concelho do distrito de Braga, a cerca de 7,7 quilómetros da cidade, encontra-se numa “fase avançada de constituição”, anunciando-se para 2024, segundo o presidente, o início da empreitada.
A posse dos terrenos, através de um processo de expropriação, está quase concluída, referiu, envolvendo um valor de cerca de 2,5 milhões de euros. As infraestruturas, por outro lado, representarão um investimento de seis milhões de euros, acrescentou o autarca.
Antero Barbosa disse esperar-se para aquele local “a instalação de uma nova vaga de empresas e serviços, reforçando-se a capacidade de acolhimento industrial do concelho de Fafe”. Aquele empreendimento, com cerca de 40 hectares, vai confinar com o município de Felgueiras, no distrito do Porto, onde já existe a zona industrial de Cabeça de Porca, beneficiando assim da dinâmica industrial do concelho vizinho.
A futura ligação do nó da Autoestrada 7, na cidade de Fafe, a Regadas resolverá, por outro lado, de acordo com o presidente da câmara, as limitações da atual Estrada Nacional 207 (troço Felgueiras-Fafe), por estar “há muito desajustada das necessidades”, situação que ficaria ainda mais complicada com a futura zona industrial.