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Covid-19: Manifesto para recuperação económica sustentável junta 94 organizações

Covid-19: Manifesto para recuperação económica sustentável junta 94 organizações
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Publicado em 21 de abril de 2020, às 01:39

Ambiente.

O Manifesto por uma Recuperação Económica Justa e Sustentável em Portugal, feito a pensar no relançamento da economia no pós-pandemia de covid-19, foi hoje lançado, contando com 94 organizações e personalidades subscritoras, anunciou a organização. "No momento em que decorrem as discussões sobre o relançamento da economia pós-covid-19, a sociedade portuguesa une-se em torno de uma visão coletiva sobre uma recuperação económica que coloca no centro das preocupações uma sociedade mais justa, mais eficiente no consumo de recursos e mais resiliente", lê-se no comunicado. Entre os signatários estão 27 associações não-governamentais de ambiente, sociais, agrícolas, florestais, de desenvolvimento, e cooperativas, entre as quais a ANP/WWF, o FAPAS, o GEOTA, a LPN, a SPEA, a Zero, a Amnistia Internacional, a Agrobio, a Coopérnico, a ANSUB, a Ocean Alive e a ADPM. Também aderiram 18 empresas, como a GoParity, o Impact Hub Lisboa, a NeptunPearl e a marca GreenFest, duas associações empresariais, a BCSD e a BlueBio Aliance, um centro de investigação, o CEABN, e 46 figuras da sociedade portuguesa, como Filipe Duarte Santos, Luísa Schmidt, Viriato Soromenho Marques, Francisco Castro Rego, Sofia Santos, Jorge Pulido Valente e Filipa Saldanha. "Juntos, dão a voz e a cara por um modelo de recuperação baseado em princípios sociais e de sustentabilidade, que assegurem uma economia climaticamente neutra, que protege e restaura a natureza, a saúde e o bem-estar das pessoas, sem deixar ninguém para trás", realça a organização. E acrescenta: "Para os subscritores ‘não se trata de criar uma nova economia do zero'. Trata-se de afirmar inequivocamente que uma economia justa e sustentável é o único caminho para a recuperação da economia portuguesa". Ângela Morgado, diretora executiva da ANP/WWF, entidade promotora do manifesto, "o momento de crise económica e social que se avizinha não pode servir de pretexto para se ignorar os caminhos que já estavam traçados, sendo agora, mais do que nunca, essencial a articulação entre os vários ministérios [governamentais] para assegurar que as medidas definidas estão em linha com os objetivos do Pacto Ecológico Europeu e em linha com uma sociedade e uma economia que respeita a natureza".  
Autor: Redação