O estudo em causa aponta que o número de pensionistas deverá crescer de 2,7 para 3,3 milhões até 2045, o que deveria levar ao aumento da idade de reforma em três anos, para evitar transferências do Orçamento do Estado.“Aumentar em três anos a idade de acesso às Pensões de Velhice (e pensões antecipadas) da Segurança Social e da CGA [Caixa Geral de Aposentações] permitiria adiar o aparecimento de défices crónicos no Regime Previdencial da Segurança Social para além de 2070”, lê-se no documento. De acordo com a deputada, o estudo é “insuficiente”, ignorando aspetos como o “aumento das contribuições”, que tem feito com que as contas da Segurança Social “ao longo destes últimos quatro anos” tenham “atingido um valor que hoje pode-se dizer ser confortável”.
Carla Tavares destacou ainda o excedente do Fundo de Estabilidade da Segurança social e “o aumento da receita em 8% no primeiro trimestre de 2019”.Para a socialista “estes dados devem ser salientados”, sobretudo, tendo em conta que o grupo parlamentar “sempre recusou […] a opção de privatização dos fundos de pensões”.
Autor: Redação