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Conferência Nacional da LOC/MTC assinala Dia Internacional pelo Trabalho Digno

Conferência Nacional da LOC/MTC assinala  Dia Internacional pelo Trabalho Digno
Fotografia DR

Publicado em 06 de outubro de 2025, às 19:09

Encontro em formato de videoconferência discute legislação laboral

A Liga Operária Católica / Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) promove esta terça-feira, 7 de outubro, às 21h00, uma conferência nacional em formato de videoconferência, assinalando o Dia Internacional pelo Trabalho Digno.

Sob o tema“Discutir a Legislação Laboral – Defender o Trabalho Digno”, o encontro conta com a intervenção de Albertina Jordão, representante da Organização Internacional do Trabalho (OIT), Luísa Andias Gonçalves, docente da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC), e Pedro Lima, Assistente Nacional da LOC/MTC.

A conferência realiza-se em parceria com a Pastoral Operária, da Juventude Operária Católica (JOC), da LOC/MTC e do MAAC (Movimento de Apostolado de Adolescentes e Crianças).

A participação é gratuita, mas sujeita a inscrição prévia que deverá ser feita até ao final do dia de hoje, através dos canais habituais da LOC/MTC.

O Dia Mundial pelo Trabalho Digno, celebrado anualmente a 7 de Outubro, é uma ocasião em que a LOC/MTC comemora as lutas dos trabalhadores por condições laborais justas, segurança no emprego e justiça social.

No âmbito da comemoração de 2025, o Movimento de Trabalhadores Cristãos de Singapura (CFSM) escreveu uma mensagem em que denuncia a realidade vivida por muitos trabalhadores no seu país, particularmente os migrantes. 

O texto destaca as longas jornadas de trabalho, a ausência de salário mínimo e as condições precárias enfrentadas por trabalhadores da construção civil, estaleiros, trabalhadoras domésticas e motoristas, entre outros.

A mensagem reforça a ideia de que o trabalho digno não se constrói apenas com leis, mas exige transformações sociais, económicas e culturais profundas.

Recordando as palavras do Papa Francisco, é sublinhada a importância de colocar a pessoa humana no centro da economia, promovendo reformas que garantam o trabalho digno como um direito fundamental.