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Albuquerque espera que país "desencalhe" da instabilidade

Albuquerque espera que país "desencalhe" da instabilidade
Fotografia DR

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 18 de maio de 2025, às 14:10

O presidente do Governo Regional da Madeira espera que o país "desencalhe” deste contexto de instabilidade e “sobressalto político”.

O presidente do Governo Regional da Madeira (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, votou este domingo numa escola básica do Funchal, manifestando a expectativa de que o país "desencalhe” deste contexto de instabilidade e “sobressalto político”.

“A expectativa é que o país desencalhe, a gente está com um país encalhado, […] com este sobressalto político. Eu acho que é necessário as democracias terem sistemas eleitorais que garantam estabilidade porque esta instabilidade constante desgasta o regime, desgasta os partidos”, afirmou Miguel Albuquerque. O chefe do executivo madeirense e líder do PSD/Madeira falava aos jornalistas após ter exercido o seu direito de voto na Escola Básica da Ajuda, no Funchal, cerca das 12hy20.

Miguel Albuquerque defendeu que deve ser constituído um sistema eleitoral que tenha “uma maior ligação aos eleitores” e que “seja favorável à constituição de maiorias de governo”. “Se não, estamos sempre neste sobressalto constante e nunca conseguimos ter um quadro de legislatura que é importante para o país, para os desafios que enfrenta”, argumentou.

“Neste momento, parece que vivemos numa bolha, desligados do que se passa, da geopolítica mundial e da geopolítica europeia e as coisas estão a mudar muito rapidamente e nós andamos entretidos nestas campanhas a dizer que vamos dar mais dois cêntimos a este e distribuir mais dinheiro ou menos dinheiro. Isto não tem nenhum sentido”, apontou Miguel Albuquerque.

O social-democrata referiu ainda que, de acordo com os dados que tem, a afluência às urnas foi, na manhã deste domingo, “ligeiramente inferior” na região face ao último sufrágio, considerando que isso poderá resultar dos festejos de sábado à noite do campeonato de futebol e do facto de as pessoas estarem “um pouco saturadas” de eleições.

Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar para as eleições legislativas antecipadas de hoje 10,8 milhões de eleitores. No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais - 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e Fora da Europa -, num ato eleitoral que terá um custo a rondar os 26,5 milhões de euros.

Concorrem a estas eleições 21 forças políticas, mais três do que nas eleições de março do ano passado. O Partido Liberal Social (PLS) é o único partido estreante neste ato eleitoral, juntando-se a AD (PSD/CDS-PP), PS, Chega, IL, BE, CDU (PCP/PEV), Livre, PAN, ADN, RIR, JPP, PCTP/MRPP, Nova Direita, Volt Portugal, Ergue-te, Nós, Cidadãos!, PPM e, com listas apenas numa ou nas duas regiões autónomas, MPT, PTP e PSD/CDS/PPM.