Dados divulgados pela LPCC indicam que Portugal mantém uma alta incidência de cancro do pulmão, com 6.155 novos casos registados em 2022.
“O cancro do pulmão continua a ser responsável pelo maior número de mortes por cancro em Portugal, tendo em 2022 matado 5.077 pessoas”, salientou a liga, ao adiantar que a campanha de sensibilização antitabágica, que se destina a assinalar o Dia Nacional do Não Fumador (17 de novembro), inclui a presença em televisão, rádio e `mupis´.
A iniciativa tem como “objetivo combater o vício do tabaco, eliminando o principal fator de risco para contrair cancro do pulmão, o tipo de cancro que mais mortes causa na Europa e em Portugal”, avançou ainda a LPCC.
Com a assinatura “Da boca para fora é fácil. Da boca para dentro é que são elas”, a campanha inclui imagens que sublinham a importância de cumprir a promessa de deixar de fumar e explicam como a LPCC pode ajudar a cumprir esse objetivo, disponibilizando consultas grátis de cessação tabágica.
“O tabaco é um dos agentes que mais contribui para a degradação e aceleração do envelhecimento do organismo, constituindo ainda o fator de risco comum a quatro das principais doenças crónicas: cancro, doença respiratória crónica, diabetes e doenças cérebro-vasculares”, alertou o presidente da LPCC, citado num comunicado.
De acordo com Vítor Veloso, o vício do tabaco é o maior responsável pelo desenvolvimento do cancro do pulmão, cuja taxa de sobrevivência aos cinco anos é de apenas 15%.