Em comunicado divulgado hoje, a FEPONS destaca que 57 pessoas morreram afogadas no verão em Portugal, sendo este é o 3.º pior registo dos últimos sete anos.
“Embora felizmente em termos totais (106 mortes) exista uma ligeira redução em relação ao mesmo período de 2022 (134 mortes), há que não esquecer que 2022 foi o pior ano, dos últimos 18 anos, nesta área”, salienta a FEPONS na nota.
De acordo com os dados do relatório, a maioria das mortes ocorreu no interior, em zonas não vigiadas.
As mortes que ocorreram em zonas vigiadas foram na sua maioria situações de doença súbita, que levaram ao afogamento.
Segundo o relatório do Observatório dos Afogamentos, 82,1% das pessoas que morreram por afogamento eram homens e mais de metade (62,3%) tinham mais de 45 anos.
A FEPONS destaca também que 61,3% dos afogamentos ocorreram à tarde, 40,6% foram no mar, 28,3% no rio, 6,6% em barragens, 5,7% em piscinas domésticas, 4,7% em lago, 3,8% em poços e 3,8% em portos de abrigo.
De acordo com o relatório, 25,5% dos casos ocorreram durante banhos de mar em lazer, 5,7% motivados por quedas de viaturas à água, 3,8% durante passeios à beira mar e 2,8% em pesca lúdica com cana.
A Federação destaca igualmente que 96,2% dos afogamentos foram em locais não vigiados e 68,3% não presenciados.
Quanto à distribuição geográfica, 15,1% dos casos aconteceram no distrito de Porto, 13,2% no de Faro e 12,3% no de Lisboa.
A FEPONS indica ainda que 17,9% das mortes ocorreram no mês de agosto, 15,1% em abril e setembro, sendo que 17,9% dos casos ocorreram a uma quinta-feira e a uma sexta-feira.