O primeiro-ministro, António Costa, afirmou esta quarta-feira que, apesar dos constrangimentos constitucionais, é dever do seu Governo “deixar tudo preparado” para quem o suceder e assegurar a continuidade do país na execução dos fundos comunitários e gestão do dia-a-dia.
“Mesmo com os constrangimentos constitucionais que o Governo terá a partir da próxima sexta-feira, o país tem de continuar a funcionar. É preciso assegurar continuidade”, afirmou o primeiro-ministro no Porto, no início de mais uma edição do Governo +Próximo, que culmina na quinta-feira com a realização do Conselho de Ministros.
António Costa garantiu que essa continuidade “é indiscutível” em matérias como os planos de execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), os planos de programas como o Portugal 2030, mas também na gestão do dia-a-dia. “Mas é também dever deste Governo, mesmo para as matérias que não possa decidir, deixar tudo preparado para quem nos suceda o possa fazer no mais curto espaço de tempo”, acrescentou.