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61 pessoas morreram afogadas no 1.º semestre do ano

61 pessoas morreram afogadas no 1.º semestre do ano
Fotografia Unsplash

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 11 de agosto de 2023, às 08:58

Sessenta e uma pessoas morreram afogadas nos primeiros seis meses do ano, segundo a Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS), destacando que, apesar de diminuição de casos face ao período homólogo, os valores ainda continuam elevados.

 

Em comunicado, a FEPONS cita números do Observatório do Afogamento para indicar que, apesar de se ter registado uma redução relativamente ao período homólogo (68 óbitos), ainda foi superior à média dos últimos seis anos (56 mortes).

Sublinha ainda que o ano de 2022 foi o pior ano, dos últimos 18, nesta área.

Segundo o relatório do Observatório dos Afogamentos, 51 das pessoas que morreram afogadas nos primeiros seis meses do ano eram homens e mais de metade (57,4%) tinha mais de 40 anos.

De acordo com o documento, 16 casos aconteceram em abril, 12 em junho e 10 em janeiro e apenas um caso ocorreu numa zona vigiada.

A FEPONS destaca também que 37 (60,7%) afogamentos ocorreram à tarde, 26 no mar, 21 no rio, quatro em piscinas domésticas, três em barragens, outros três em portos de abrigo/marinas e dois em poços.

Acrescenta que 12 casos ocorreram durante banhos em lazer, quatro por quedas de viaturas à água, dois durante pesca lúdica com cana, dois durante pesca lúdica com redes e outros em tarefas de limpeza do local.

Quanto à distribuição geográfica, 10 casos (16,4%) sucederam no distrito de Faro, oito (13,1%) no de Lisboa, oito (13,1%) no de Leiria, sete (11,5%) no de Setúbal e seis (9,8%) no do Porto.