No seu boletim mensal, hoje publicado, o IGCP refere que esta variação “resultou sobretudo do saldo de CA [Certificados de Aforro], o qual registou um aumento de 2.226 milhões de euros, e também pelo aumento do saldo de CEDIC [Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo], em 309 milhões” de euros.
“Estes aumentos foram parcialmente compensados pela redução do saldo de CT [Certificados do Tesouro], em 510 milhões de euros, e do saldo de BT [Bilhetes do Tesouro], em 1.515 euros, resultante da amortização do BT 19 Mai 2023”, acrescenta.
Segundo a Agência, as contrapartidas das contas margem, recebidas no âmbito de derivados financeiros, registaram um aumento de 58 milhões de euros, enquanto o ‘stock’ de dívida aumentou em 75 milhões de euros, “refletindo o efeito decorrente das flutuações cambiais dos instrumentos de dívida denominados em moeda não euro, avaliados ao câmbio do último dia de maio”.
“Incorporando o efeito cambial favorável da cobertura de derivados, correspondente ao valor nacional dos ‘swaps’ de cobertura de capital, que ascendeu a 599 milhões de euros em maio, o valor total da dívida após cobertura cambial situou-se em 290.059 milhões, aumentando 0,20% face ao mês precedente”, conclui.