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Sindicatos estimam que greve impediu prova de aferição em 600 escolas

Sindicatos estimam que greve impediu prova de aferição em 600 escolas
Fotografia Lusa

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 19 de junho de 2023, às 15:19

A plataforma de estruturas sindicais de professores estima que a greve de docentes tenha impedido a realização da prova de aferição do 2.º ano em mais de 600 escolas e que a situação se repetirá na terça-feira.

A prova de aferição de Português destinada a avaliar os conhecimentos dos alunos do 2.º ano não foi realizada “em mais de 600 escolas, tendo em conta que houve um número significativo de agrupamentos em que a prova não se realizou em todas as suas escolas e muitos outros em que apenas se realizou em algumas”, avança hoje a plataforma de nove estruturas sindicais de professores que convocou a paralisação.

A plataforma acredita que a prova de aferição do 1.º ciclo agendada para terça-feira também deverá ser afetada pela greve e que “milhares de provas fiquem por fazer”.

A greve às provas de aferição não está abrangida pelos serviços mínimos, ao contrário do que acontece com os exames nacionais do ensino secundário que começaram hoje.

A época de exames nacionais do ensino secundário arrancou hoje com a prova de Português do 12.º ano e de Mandarim e Italiano do 11.º ano.

Os sindicatos de professores convocaram uma greve aos exames e avaliações finais, mas ambas foram sujeitas a serviços mínimos a pedido do Ministério da Educação e por decisão do tribunal arbitral.

Os sindicatos já recorreram para o Tribunal da Relação de Lisboa para contestar a legalidade dos serviços mínimos decretados para a greve às avaliações e hoje foi apresentado um recurso do acórdão que decretou serviços mínimos para a greve aos exames.

Os professores estão em greve pela recuperação do tempo de serviço ainda congelado, que é neste momento de seis anos, seis meses e 23 dias.

Ainda sobre a greve aos exames iniciada hoje, a plataforma diz, em comunicado, que está a acompanhar a forma como os serviços mínimos estão a ser organizados nas escolas, “intervindo quando se verifiquem situações que vão além do que consta do acórdão que os impôs”.