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INEM ativa mais 44 meios de socorro face a previsível aumento de ocorrências

INEM ativa mais 44 meios de socorro face a previsível aumento de ocorrências
Fotografia DR

Agência Lusa

Agência noticiosa

Publicado em 29 de abril de 2023, às 12:04

INEM garante que o tempo médio de resposta tem sido inferior a 15 minutos em áreas urbanas.

O INEM anunciou esta sexta-feira um reforço de 44 meios de socorro a partir de segunda-feira, para responder ao previsível aumento de ocorrências. Garantiu também que o tempo médio de resposta tem sido inferior a 15 minutos em áreas urbanas.

“Para acautelar a resposta ao aumento previsível das ocorrências durante o período de primavera e verão, face ao calor e deslocações da população, será ativado, já a partir do dia 1 de maio, o Plano de Reforço da Rede de Meios de Emergência Médica, com mais 44 meios de socorro a operar”, adiantou o instituto à Lusa. Salientou ainda que esta rede é complementada pelas entidades parceiras na emergência pré-hospitalar - os corpos de bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa -, num total de mais de 600 meios operacionais.

A Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) denunciou esta sexta-feira tempos de espera de cerca de uma hora no socorro em várias zonas do país na quinta-feira, como em Almada, Setúbal e Faro, alertando ainda que “não se antevê um verão fácil” nesta área. A associação alertou que, com a greve dos técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) do Instituto Nacional de Emergência Médica ao trabalho extraordinário e com o previsível maior envolvimento dos bombeiros no combate aos fogos rurais, “não se antevê um verão fácil no que diz respeito ao número de meios disponíveis” para o Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM).

Na resposta, o instituto assegurou que, nas duas últimas semanas, o tempo médio de socorro (chegada dos meios ao local), não revelou um agravamento. “Pelo contrário, em áreas predominantemente urbanas, como é o caso de Almada, Setúbal e Faro, o tempo médio de chegada ao local foi inferior a 15 minutos”, assegurou o INEM, ao adiantar ainda que dá resposta a mais de quatro mil ocorrências por dia em Portugal continental.   “Apesar de o tempo de resposta ser adequado na maioria das situações, registam-se pontualmente ocorrências em que a chegada do meio de socorro demora mais tempo do que o desejável, o que pode dever-se a vários fatores, nomeadamente a indisponibilidade momentânea de meios, por se encontrarem ocupados noutras missões de emergência a decorrer em simultâneo”, reconheceu também o instituto.

Segundo referiu, estas situações são acompanhadas pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM, “priorizando-se sempre o envio de meios de Suporte Avançado de Vida (os mais diferenciados)" para as situações mais emergentes.